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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

João Delfiol Construções

João Delfiol Construções

RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

Inclusão social pela metade

Você já assistiu TV com legenda? Não aquela legenda dos filmes, mas sim aquela voltada às pessoas com deficiência auditiva, o chamado “closed caption”. A minha televisão tem este recurso, que é útil para quem está habituado com ele, tem fluência na leitura. Dia destes assisti uma parte de uma novela, utilizando este recurso. Como a novela não era recente, percebi alguns problemas na neste recurso. Passei então a assistir alguns programas usando estas legendas. Percebi que houve um grande avanço, uma melhoria grande, pois atualmente as legendas correspondem exatamente à fala do personagem ou personagens.  Ainda por cima trazem os nomes dos personagens entre colchetes, como se fosse um texto teatral.  Não têm erros de digitação, nem de acentuação. Pode parecer quase nada! Foram incluídas as interjeições, exprimindo sentimentos. Tudo isto é muito positivo, porém para a pessoa surda, certas convenções nossas não fazem sentido, os verbos, por exemplo. Mas deixemos isto de lado!

Ar gelado na nuca

Ela era uma mulher de trinta e poucos anos, casada, sem filhos, moradora de cidade grande. Era isso: moradora. Afinal não nascera ali. Nasceu muito longe, uma cidadezinha de interior, para onde, de vez em quando, voltava para recarregar as energias, sentir o sol quente, ver a lua, as estrelas, que na cidade grande pouco via, ou era por causa da poluição, ou pela falta de tempo de olhar para o céu ou sair do shopping onde trabalhava. Você sabe o que é um shopping? Templo das compras e diversão para quem vai a passeio, mas dia eterno e artificial para quem nele trabalha dia e noite, sem saber em qual desses horários está, nem se chove ou se faz sol, se faz frio ou está calor. A obrigação de estar sempre bonita, maquiada, sorridente, de bom humor, bem vestida. Era esse seu trabalho: o cartão de visitas da loja. Era vendedora. Além de vender sua própria imagem por um salário mínimo fixo, comissões um pouco melhores, vendia roupas, roupas de grife para as madames que por ali passavam.

Documentos escolares: onde encontrá-los?

Muito já se falou a respeito da internet. Que é uma boa ferramenta. Que é perigosa, em especial para crianças, que ainda não têm senso para perceber o perigo. Além disto, já se falou também da infinidade de informações que temos acesso pela net. Vamos falar, neste texto, deste último ponto. Como ter acesso a esta infinidade de informações, chegando até a informação que se deseja. Por meio deste blog, sempre recebo perguntas de internautas sobre alguns textos, alguns assuntos, que abordei em outras postagens, pedindo maiores informações. Ontem recebi um destes questionamentos, que pedia mais informações sobre o CEEJA. Deste questionamento surgiu a ideia desta postagem. Como a pergunta era relacionada à Educação, irei tratar, nesta postagem, disto... Onde conseguir maiores informações a respeito de: escolas, históricos, documentos antigos, etc... etc... Vou focar, nesta postagem, as informações relacionadas ao Estado de São Paulo, pois cada Estado da Federação tem uma Secreta

Escrevendo, errando e rindo...

Você, leitor, atento, perspicaz, deve ter visto e lido alguns absurdos por aí. Absurdos que aumentam a cada dia, quanto mais aumenta o número de pessoas que acham legal usar termos em inglês para exprimir uma ideia. Aliás isto não é novidade! Há muito tempo a nossa língua incorpora palavras de outras línguas, transforma-as e as “engole”, aportuguesando-as, passando assim a fazer parte do nosso vocabulário, nosso léxico de cada dia. Mas enquanto isto não acontece, enquanto continuamos usando palavras inglesas, sem ao menos sabermos escrever direito o nosso bom, bonito e riquíssimo português, continuaremos lendo absurdos. Quer alguns exemplos? Vamos a eles... Certo jovenzinho recém matriculado na Faculdade, preenche sua primeira ficha, com o nome de seu curso. Muito empolgado (talvez), sapeca na ficha: “Letras – Licenciatura Premium”. Sacou? Os casos não param por aí. Em outra ficha, de outro assunto, poderíamos dizer que era uma ficha de compra de aparelho eletrônico, o jove

Santa Maria e fiscalização de obras pelo País a fora...

Todo começo de ano temos catástrofes ambientais, pois recomeça o período de chuvas, característica do verão em algumas regiões ou o chamado “período das águas” em outros. Isto é sabido por governantes, moradores das encostas, cidadãos comuns, mesmo assim acontecem mortes devido a estas causas. Neste ano todo o Brasil volta sua atenção para Santa Maria, RS, onde aconteceu um grande número de mortes de jovens, que festejavam em uma boate conhecidíssima da cidade. A mídia divulgou, há alguns dias, uma notícia de que alguns prefeitos começaram a fazer uma “varredura” das casas de shows de suas respectivas cidades. Mas isto não deveria ser feito normalmente? Não faz parte do papel deste órgão público a fiscalização de obras, sejam elas pequenas ou grandes? Para que existem então as Secretarias de Obras ou similares? O que fazem os fiscais, que deveriam fiscalizar? Se não há o número de fiscais necessário para realizar tal trabalho em todo o município, por que o poder municipal não tom