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Mostrando postagens de outubro, 2012

João Delfiol Construções

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RETROSPECTIVA DO BLOG

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O fenômeno dos Diários de Classe nas redes sociais

Quem não ouviu ou leu algo a respeito, deveria se informar. Se este alguém é professor, diretor ou coordenador em alguma escola, a informação sobre o assunto é ainda mais urgente e necessária! Há algum tempo um dos canais de TV, veiculou uma matéria falando sobre uma menina de uma cidade de Santa Catarina, que abriu uma página no Facebook, intitulada Diário de Classe ... Por meio desta página, a aluna começou a postar periodicamente fotos da escola, bem como comentários a respeito dos problemas encontrados. Depois disto, da repercussão do feito desta garota, a mídia se voltou mais ainda para o assunto. Se você quiser, basta digitar no Facebook “Diário de classe da...”, “Diário” ou ainda “Diário da EE, EMEF...”. Algumas destas páginas são abertas a qualquer usuário do Face, outras são restritas aos “amigos” adicionados pelo administrador do Diário. Há várias páginas, entre elas a da Escola de Santa Catarina, primeira no Brasil, onde tudo começou, mas também de São Paulo, Perna

As palavras têm uma força, que nem imaginamos.

Na Pedagogia fala-se em profecia auto-realizadora. Mas o que seria isto? Esta profecia acontece quando o professor, já nos primeiros dias de aula, olha para determinado aluno, emite um juízo sobre o futuro da criança. A partir deste momento toda a história do aluno, com este profissional, passa a ser influenciada por este pensamento do docente. No cotidiano também as palavras vão, talvez inconscientemente, desvelando a opinião de determinadas pessoas a respeito de outros, sejam seus familiares, amigos, profissionais. Esta semana passei por uma situação em que a palavra, dita em uma conversa, em determinado contexto, me fez dar uma resposta incisiva para outra pessoa. No meio de uma conversa, ela disse algo como “Você faz isto, ou só fica em tal lugar”. O tal lugar é o meu local de trabalho. O fica foi dito de tal forma, como se o fato de estar lá, indicasse que eu apenas ficasse no local. Respondi imediatamente: “Eu não fico lá. Eu TRABALHO lá!” Sempre me incomodou muito ouvir