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Mostrando postagens de março, 2015

João Delfiol Construções

João Delfiol Construções

RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

Escaladores e cola

Quando a gente pensa que já viu e ouviu de tudo sobre pais que superprotegem seus filhos, ouço uma manchete na TV, que não entendi direito, por isto fiquei atenta para assistir. Além da chamada para a notícia era exibida uma imagem, que não entendi direito, tão exótica, que era. Em um prédio decadente pessoas escalavam paredes e janelas. Para quê? O prédio era uma escola. Talvez pudéssemos imaginar, que o prédio estivesse pegando fogo, pais zelosos estivessem escalando paredes para resgatar seus filhos da morte iminente. Não. Não era isso. Talvez um assalto, com reféns, a polícia sem ter efetivo suficiente tenha recorrido aos populares para resgatarem crianças e jovens. Não. Também não era o caso. O ocorrido foi na Índia. Neste País, a exemplo de muitos outros, inclusive o Brasil, existe uma prova para alunos, que estão concluindo o Ensino Médio, só que neste caso a principal finalidade é conseguir uma vaga em uma Universidade. Mas o que os pais estavam fazendo por lá? A

Mamonas nada assassinas

Há imagens que, ao fotografar, me remetem a lembranças da infância. Fico por instantes entre a lente e a memória. O presente se confunde com o passado. Fico inerte. Câmera na mão. Olhos no LCD. Meu cérebro revirando fatos passados, distantes, procurando uma referência, um acontecimento, que explique esta sensação. Parece um déjà vu . No final de semana, domingo, manhã de sol gostoso, saímos para fotografar. Como o tempo estava meio incerto, ficamos nos arredores de nossa casa, nosso bairro. Tem uma um riozinho próximo, um pouco de mata, uma diversidade de plantas, as vezes flores, as vezes borboletas, as vezes pássaros, muitas vezes, gente. Ao chegarmos próximos desta parte, que margeia o rio, onde se inicia a mata, comecei a fotografar uma planta. Folhas muito verdes. Muito viçosas. Sem muitas flores. Mas com seus frutos curiosos, algumas flores, que não lembro de ter visto antes. Fotografei. Primeira foto. Segunda foto. As lembranças distantes foram me invadindo. Lembranças qu

Os heróis dos trens

  Não. Não fiz belas, poéticas e bucólicas viagens de trem. Aquelas viagens em trens que saíam das capitais e iam para outras cidades passando por belas paisagens, onde se viam muito verde, plantações, matas, casas simples, vacas pastando, pessoas elegantes nas estações de trem à espera do seu transporte para algum lugar. Conheci este meio de transporte, mais de perto, após me mudar para uma cidade do Grande ABC, vizinha à capital, São Paulo. Utilizei o trem por muitas vezes aos finais de semana para ir até a capital e visitar alguns Museus, ir até a Santa Ifigênia comprar algum eletrônico, na época, o forte era a venda de som para carro, televisões, vídeo cassetes (você sabe o que é isto?). Outras vezes, muitas, utilizei-o para ir participar de orientações técnicas, cursos e capacitações, que duravam de dois a cinco dias. As vezes ocorriam no Bairro do Bom Retiro, outras vezes em Perdizes, Campos Elíseos. Nestas ocasiões, durante a semana, vivenciava a

Prestação de serviços x qualidade

A mídia, em geral, fala muito sobre os serviços públicos, em geral, criticando a má qualidade dos serviços prestados. Por que não se fala também dos serviços privados? Será que a prestação de serviços por empresas particulares é tão bom assim, que não precise ser criticado? Vou contar duas experiências aqui, ocorridas comigo e familiares, referentes às Oficinas Mecânicas cujos nomes não citarei, mas citarei que ambas são autorizadas e supervisionadas por uma grande empresa de seguros de automóveis, casa, vida. A primeira aconteceu em Campo Grande há cerca de quatro anos. Estávamos em viagem para uma cidade próxima a Cuiabá, Mato Grosso. No segundo dia de viagem, saímos de Campo Grande objetivando adiantar nossa viagem. Após cerca de 30 quilômetros percorridos nosso carro teve um problema na embreagem. Paramos repentinamente. Ligamos para a seguradora, cuja central de atendimento fica em São Paulo. Primeiro problema foi fazer a atendente entender, que no local onde estávamos não ha

Nunca estamos prontos!

Mais uma vez perdemos uma pessoa querida de nossa família. Uma de minhas tias, que já estava com cerca de 80 anos, nos deixou hoje pela manhã. Era esposa de um de meus tios, que havia falecido há uns oito anos. Outro dia, em casa de um de meus irmãos, conversava, à noite, com minha sobrinha de oito anos. Durante o dia, acredito, falamos, eu e a mãe dela, de morte. Não lembro bem de quem. Mas deve ter sido no meio de uma conversa comum, sem muita ênfase no tema. A menininha ouviu. Deve ter ficado o dia todo pensando naquilo. À noite, pediu para deitar ao meu lado, e ficamos conversando. No meio da conversa saiu a fala de preocupação “Tia, não quero que morra ninguém de minha família, ninguém que amo.” Fiquei por instantes sem saber o que falar, mas para deixá-la mais tranquila, disse que não iria morrer ninguém, que ela não se preocupasse com aquilo. Não sou adepta de usar mentiras com crianças, mas a vida irá mostrando este lado, que é da própria vida, das perdas. Tive muita sor