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João Delfiol Construções

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RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

A fila e o difícil exercício do exemplo


Depois que as cidades cresceram, os bancos encheram de pessoas, os supermercados ficaram abarrotados de seres humanos apressados, institui-se a FILA!
Como ninguém gosta de perder tempo, há aqueles que querem driblá-la e para isto usam inúmeros artifícios.
Há os que, mais idosos, com direito a uma fila específica, menor, em alguns lugares, ainda não contentes de terem que ficar nesta fila, pois têm prioridade no atendimento, colocam um filho, uma nora, um netinho, para guardar  lugar na fila normal, assim onde for mais rápido, ele irá passar suas despesas ou o pãozinho.
Há também aqueles que, vendo a fila imensa e desorganizada, olham a fila longamente, visualizam um “conhecido”, ficam do lado dele, conversam, falam de diversos assuntos, a fila vai andando, ele ali, “dando uma de joão sem braço”, até que o amigo é chamado ao caixa, ele rapidamente passa suas contas, fica do ladinho, sai em seguida, realizado. Burlou a fila!
Há as longas filas nos estádios, em escola no início do ano, em show de cantor adolescente... Nestes lugares aparece a figura do “guardador” de lugar na fila.  Estes cobram para ficar ali, dias, noites, com chuva, com sol.
Esta figura do guardador está se popularizando muito. Com ele também se populariza o “guardar” lugar. As pessoas não veem mal nenhum nisso. É algo inocente. Guardam lugar para um amigo, um conhecido, um colega de trabalho.
Isto acontece nos lugares mais inusitados.  Comece a observar. Olhe a seu lado e verá muita gente praticando isto.
Além dos lugares inusitados. Há pessoas que a gente acha que não faria isto. Não seria deselegante, deseducado (ou seria mal educado?).
Outro dia soube que em um evento de educadores, isto aconteceu!!! Sim, o jeitinho brasileiro. Lá havia alguém que guardou lugares para os colegas de trabalho sentarem. Como se no lugar amplo, com muitas cadeiras, fosse faltar lugar para todos se sentarem confortavelmente.
E você? Costuma “guardar” lugar? Costuma usar do “jeitinho” para ter vantagem até para sentar? Já entrou correndo no trem ou no ônibus, empurrando, dando cotoveladas nos outros só para poder sentar?
Como cobrar educação e urbanidade dos outros, se não dermos o exemplo?

"O homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos. Por isso longo é o caminho através de regras e normas, curto e eficaz através do exemplo."Autor - Séneca (Fonte: citador: http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/exemplo)

Comentários

José disse…
Excelente observação , cito o exemplo da pessoa que guarda a fila no supermercado e depois chega uma outra com 2 carrinho
s cheios, ferindo a expectativa dos demais.
catléia disse…
José Carlos, que bom que gostou. Espero que se torne um seguidor do meu blog, volte outras vezes, comente sempre que quiser.

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