Depois que as cidades
cresceram, os bancos encheram de pessoas, os supermercados ficaram abarrotados
de seres humanos apressados, institui-se a FILA!
Como ninguém gosta de perder
tempo, há aqueles que querem driblá-la e para isto usam inúmeros artifícios.
Há os que, mais idosos, com
direito a uma fila específica, menor, em alguns lugares, ainda não contentes de
terem que ficar nesta fila, pois têm prioridade no atendimento, colocam um
filho, uma nora, um netinho, para guardar
lugar na fila normal, assim onde for mais rápido, ele irá passar suas
despesas ou o pãozinho.
Há também aqueles que, vendo
a fila imensa e desorganizada, olham a fila longamente, visualizam um “conhecido”,
ficam do lado dele, conversam, falam de diversos assuntos, a fila vai andando,
ele ali, “dando uma de joão sem braço”, até que o amigo é chamado ao caixa, ele
rapidamente passa suas contas, fica do ladinho, sai em seguida, realizado.
Burlou a fila!
Há as longas filas nos
estádios, em escola no início do ano, em show de cantor adolescente... Nestes
lugares aparece a figura do “guardador” de lugar na fila. Estes cobram para ficar ali, dias, noites,
com chuva, com sol.
Esta figura do guardador
está se popularizando muito. Com ele também se populariza o “guardar” lugar. As
pessoas não veem mal nenhum nisso. É algo inocente. Guardam lugar para um
amigo, um conhecido, um colega de trabalho.
Isto acontece nos lugares
mais inusitados. Comece a observar. Olhe
a seu lado e verá muita gente praticando isto.
Além dos lugares inusitados.
Há pessoas que a gente acha que não faria isto. Não seria deselegante,
deseducado (ou seria mal educado?).
Outro dia soube que em um
evento de educadores, isto aconteceu!!! Sim, o jeitinho brasileiro. Lá havia
alguém que guardou lugares para os colegas de trabalho sentarem. Como se no
lugar amplo, com muitas cadeiras, fosse faltar lugar para todos se sentarem
confortavelmente.
E você? Costuma “guardar”
lugar? Costuma usar do “jeitinho” para ter vantagem até para sentar? Já entrou
correndo no trem ou no ônibus, empurrando, dando cotoveladas nos outros só para
poder sentar?
Como cobrar educação e
urbanidade dos outros, se não dermos o exemplo?
"O
homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos. Por isso longo é o
caminho através de regras e normas, curto e eficaz através do exemplo."Autor
- Séneca
(Fonte:
citador: http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/exemplo)
Comentários
s cheios, ferindo a expectativa dos demais.