Hoje, após ler um texto de Marcos Kahtalian intitulado “É melhor ler Harry Potter”, que trata da curiosidade benéfica causada pelas histórias do bruxinho, devorado pelos adolescentes, que lêem 600 páginas em dois dias!, relembrei minha época de aluna. Ao contrário de algumas professoras de Ciclo I (1ª a 4ª série), que lêem livros paradidáticos diariamente para seus alunos, não tive professoras assim! Não tinha livros à mão cheia em minha casa. Não tinha biblioteca aberta aos alunos nas escolas onde estudei. Minha lembrança de biblioteca, da escola onde fiz o primário, era uma casa que vivia fechada, onde nunca tive o prazer de entrar. O único livro que conheci nessa fase, na escola, foram a cartilha e os demais livros didáticos (comunicação e expressão). Na escola onde fiz o ginásio, havia um espaço, com portas de vidro, que deixavam ver as estantes, os livros, mas também nessa época, nunca entramos nela. Nunca fomos levados até ela pelos professores, nem...
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