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Mostrando postagens de outubro, 2017

João Delfiol Construções

João Delfiol Construções

RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

Ditames ou manda quem pode!

Vejo certos organismos internacionais ditando, o que seria bom para a Educação, o que não é mais bom para a Educação. Quando falo em Educação, falamos aqui de Educação pública. Vamos começar pensando o seguinte: por que será, que mesmo com muita dificuldade, muita gente retira seus filhos da escola pública e os coloca na particular? Ou ainda, mesmo tendo estudado a vida toda em escola pública, estas pessoas, quando pais, não confiam a ela os seus filhos? Vou falar aqui, com base na escola onde duas sobrinhas minhas estudam, para efeito de comparação. Nesta escola particular, real, nas turmas do ensino fundamental I (1º ao 5º ano) não têm muitos alunos. Estive, há uns dois anos mais ou menos, na reunião de pais de uma delas. Não havia na sala nem 15 carteiras! Recentemente fiquei sabendo que a turma de 5º ano, está atualmente, com uns 30 alunos. Não vou citar o Estado, mas em um tido como o mais rico da Federação, as turmas de ensino fundamental I têm 35 alunos, raramente, meno

Inclusão digital e analfabetismo funcional. Haverá inclusão?

Uma certa secretaria resolveu fazer uma inscrição para contratação de profissionais. Algo simples. Deveria ser simples! Esta instituição resolveu inovar e criar um cadastro totalmente “on line”, onde os candidatos fariam todo o processo de inscrição de forma digital. Muito simples! Os responsáveis pela área de informática e sistemas, se reuniu, elaboraram o sistema a ser usado com riqueza de detalhes: formulários para preenchimento das informações pelo candidato; recursos para upload de arquivos .pdf, .jpg, .bmp entre outros. Pensaram em tudo! Sim, jovens cabeças pensantes! Conhecem tudo de internet, formulários on line, entre outros recursos mais sofisticados da informática. Foram enviadas informações, comunicados às instituições subalternas, para que acompanhassem o processo e o divulgassem. Tudo resolvido, pensaram, pois imaginaram que a inclusão digital tivesse ocorrido em 100% da população, ou na maioria dela. Dentro desta maioria estariam os jovens saídos das universidad

Comerciante se descontrola com cliente. Pode?

Hoje tive uma péssima experiência no comércio da cidade, onde moro. Não uma ruim, por exemplo, de ser mal atendida. Não! Muito pior! Há cerca de dois meses meu notebook estava com problemas técnicos. Não carregava a bateria. Dirigi-me até uma loja de rua, onde meu marido, acho que até eu já havia comprado antes. Neste primeiro momento, de compra, fui super bem atendida. Com sorriso aberto. Com explicações sobre o produto, que teria que ser encomendado. Que a empresa que fabrica seria a mesma fabricante das baterias originais, que vêm nos equipamentos novos. O comerciante em questão me explicou ainda, que a bateria tinha três meses de garantia e que, em caso de troca, só bastava levar a bateria e a nota fiscal. Após a compra não me entregaram a nota fiscal em mãos. Enviaram-na por mensagem a nota fiscal eletrônica. Preciso registrar aqui que a mesma bateria na internet custava cento e cinquenta reais, algumas mais caras. Na loja de rua, buscando segurança, em caso de problemas,

Analfabeto digital e a curiosidade

Fico pensando em como tem gente analfabeto digital. Muitas vezes este tipo de analfabeto tem inúmeros conhecimentos de outros assuntos, curso superior, mestrado, entre outros, mas em questões relacionadas à tecnologia é praticamente um ignorante. Querem ver um exemplo disto? Pensem em uma sala de audiência, onde se encontram várias pessoas da área jurídica. Entre eles, claro, advogados, e outros envolvidos no processo. Quem está depondo, fica também atento ao que ocorre ao seu redor, ainda mais se a pessoa em questão for observadora, inteligente e bastante conhecedor de informática. À medida que vai depondo, sobre uma questão ligada à assédio, ouve o “digitador”, perguntar ao advogado, porque o computador não reconhece o termo “assediando”. Por que o computador deixa a palavra sublinhada de vermelho? Discutem os prováveis motivos. Pode ser que a palavra não exista! Até que alguém sugere “Se não existe, melhor usar só assédio mesmo”. Será que estas criaturas, que usam o c