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Mostrando postagens de abril, 2013

João Delfiol Construções

João Delfiol Construções

RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

O que nos impele a mudar

Tem um comercial de televisão que diz “Nada muda, se você não mudar”. Mas que tipo de mudança? Em quais situações? Acredito que esta frase da propaganda, fala de mudanças internas, que acabam se refletindo no nosso exterior, nas nossas ações, por isto também chegam até as pessoas ao nosso redor. Mas o que nos impele a mudar?   Vou começar a falar de algumas mudanças que vivi, como fui impelida a mudar! Quando terminei minha primeira faculdade, após anos sem estudar, por falta de condições financeiras, tive que correr atrás de trabalho. Na cidade onde morava, na época, não havia muitas possibilidades, pois era pequena e os empregos se resumiam a: comércio (para ganhar salário mínimo); em banco, mas as vagas eram poucas e eu não tinha qualificação; no magistério, mas a cidade na época tinha no máximo três escolas e meus ex-professores continuavam na ativa, logo as vagas não eram tantas para absorver ano a ano todos os formandos da Faculdade, onde estudei. Minha primeira tenta

Mais uma postagem da série "Dicas"

Tenho participado, há um bom tempo, de entrevistas, seja como candidata a uma função ou como entrevistadora, neste último caso, há menos tempo, entretanto tenho aprendido muito com ambas as experiências. Quero compartilhar aqui, o que tenho aprendido com isto, quem sabe ajudar pessoas que passarão por estas situações na Educação. As orientações que darei aqui, não estão em manuais, mas são frutos das minhas vivências profissionais, que foram (são) todas elas nesta área. Quando falamos em entrevistas e dinâmicas, acabamos nos lembrando de empresas particulares, mas tanto para estas, quanto para as públicas, certas coisas são válidas. Primeira pergunta que devemos nos fazer é: - o que sei desta cargo/função que vou pleitear? - o que vivi, na vida profissional, que possa me auxiliar nesta nova função? - o que os profissionais, que já atuaram (atuam) neste cargo, fazem no seu cotidiano profissional? Para a primeira questão é preciso pesquisar e estudar. Se é uma função

Que pizzaria!!!

Mocinha de interior, cidadezinha pequenina. Não saía de casa! Não conhecia outro mundo além da pequena cidade, onde morava, cujos limites nunca foram ultrapassados. A cidade, poucas casas e pequenos comércios, se distribuíam ao redor da Igreja Matriz, cuja pracinha era um dos lugares mais frequentados, pois não havia muitos outros na cidade. Durante as missas os fiéis voltavam seus olhares e sua atenção ao santo padre e ao altar, mas terminado o ritual sagrado, os olhares, atenções se voltavam para a pracinha, onde todos andavam, vagarosamente, conversando, rindo e, claro, falando da vida dos outros, afinal todos se conheciam, nada era segredo, ou melhor, nada conseguia ficar como segredo por muito tempo, logo se tornava de domínio público. Mas e a nossa mocinha? Levava vida simples, como todos dali. Estudou nas escolas da cidade mesmo, somente a Faculdade cursou em cidade vizinha, também do interior, cujo tamanho e quantidade de habitantes não eram muito superiores aos da sua ci

Por que os sinos dobram?

Andando apressadamente pela rua a caminho de um compromisso, passo diante da Catedral, ouço os sinos tocarem. Logo me vem à mente o motivo deste toque. As seis horas da tarde, talvez chamando os fiéis para a missa, ou ainda o horário da Ave Maria. Poderia ser também o aviso para um funeral. Quem de nós não parou para olhar a localização dos sinos nas Igrejas? Ficam no topo das torres, o ponto mais alto das igrejas, catedrais. Deste local, quando soam, seu som se espalha até muito longe, não precisando de nenhum aparelho especial nem de última geração para ouvi-lo, somente o nosso ouvido! Mas ia falando desta minha rápida caminhada pela calçada da Catedral, quando mais adiante, no próximo quarteirão, passo por uma mulher, empurrando um carrinho de bebê e ao lado outra criança, que ao ouvir o tocar insistente do sino, apressa o passo dela e por conseguinte o da criança, do carrinho de bebê, todos passam rapidamente por mim, mas ouço a senhora dizer “Nossa! Já está começando a n

Reminiscências...

Após ler a crônica do Prof. Gérson Trevisan ,  intitulada “Tesoura e tesouro” ,   fiquei pensando qual seria o objeto ou os objetos que me traziam lembranças. Claro que todos temos lembranças ligadas a coisas, objetos. Mas qual seria este objeto? Talvez porque eu não os tenha, seja difícil lembrar deles. Não, não os tenho, afinal muitas mudanças, mudanças de casa, mudanças de cidade, mudanças de estado e de Estado também levaram consigo objetos, que, não mais tinham utilidade ou que pudessem ocupar um espaço, que não mais existia para ele em nossa casa. Lembrei da antiga máquina de costura de minha mãe, Singer, movida a pedaladas vigorosas da costureira. Ficou velha, nem me lembro em qual momento ela saiu de nossa família! Ah, haviam também aqueles estojos, pareciam marmitas, de aço inox, no qual ficavam as grossas, pesadas seringas de vidro com as quais meu pai, mais tarde minha mãe, nos aplicavam as temidas e necessárias injeções. Sim, naquela época, onde se morava distante d