Hoje,
em um jornal local, mostrando uma instituição, que receberá recursos do Criança
Esperança, entrevistaram alguns alunos, entre eles, uma menina para a qual
perguntaram qual era o sonho dela. Ela respondeu que tinha muitos sonhos! Mas
queria mesmo é ser muito feliz!
Fiquei
pensando nesta fala dela, de uma criança, nas expectativas que temos durante a
vida, em especial esta, o desejo de ser muito feliz.
Passamos
boa parte de nossa vida correndo atrás dela, como se fosse algo tão distante,
inatingível!
Como
se a felicidade fosse algo tão grande, tão imensurável, que só pudéssemos
sentir poucas e únicas vezes na vida!
Não
paramos para pensar, o quanto somos felizes diariamente!
O que
sentimos ao acordar pela manhã, abrirmos nossos olhos e constatarmos que
estamos vivos?
Quando
participamos de uma reunião de família e vemos a maior parte dela reunida?
Quando
ganhamos um gostoso, caloroso e afetuoso abraço de uma sobrinha, de um
sobrinho, de um irmão, de um amigo, que há muito não víamos, ou que não víamos
há alguns meses?
O que
sentimos quando conseguimos realizar sonhos durante tanto tempo almejado, como
a casa própria, o carro, uma viagem de férias, a formatura do filho na
Faculdade, uma premiação em um concurso literário?
O que
dizer então do nascimento de um filho? Encontrar aquela pessoa, que se torna
nosso maior amigo, companheiro, amor?
Há uma
música, linda, de Oswaldo Montenegro, que fala deste nosso desejo, das
barreiras que enfrentamos para vivê-lo e da urgência, da necessidade de ser
feliz imediatamente.
Que
tal ser feliz agora?
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