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João Delfiol Construções

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Internet e redes sociais: o que fazer sem elas?

Semana passada assisti uma breve e bem humorada palestra sobre as doenças da internet ministrada por um médico da região, Dr. Habermann. Bem humorada, mas não menos séria. Nela ele elencou algumas doenças atribuídas as pessoas que são usuários compulsivos da internet, telefone celular, redes sociais.
Não me incluo entre estas pessoas, mesmo gostando muito de internet, trabalhando diariamente com ela. Também tenho celular, que uso mais para enviar mensagens, algumas raras ligações, recebê-las, além de, em algumas ocasiões, acessar o google maps, muito útil, quando não se sabe bem onde se está.
Por que não me incluo entre os fanáticos?
Não sou fanática por celular, pois fico horas, até dias, sem ligá-lo, ou mesmo sem receber ligações. Aliás tenho vários registros de ligações perdidas, pois costumo deixá-lo na bolsa e no silencioso. No setor onde trabalho somos treze pessoas. Já pensou treze celulares tocando o dia todo? Além deles existem os telefones fixos dos ramais, que são no mínimo seis, que tocam o dia todo. Alguns com as campainhas mais altas, outros mais baixas, depende de qual mesa, de qual pessoa eles ficam mais perto.
Não sou fanática por redes sociais. Gosto, é verdade. Procuro não postar de tudo por lá. Procuro utilizar os poucos mecanismos de segurança, que a rede me proporciona. Nela acabo falando, até por bate papo, com pessoas amigas, pessoas que conheci no trabalho há pouco ou muito tempo. Resgatei, por meio delas, amizades de mais de vinte anos, que de outra forma não teria reencontrado.
Utilizo-as também para falar das novidades deste blog a todas estas pessoas, bem como a mostrar um pouco da beleza que encontro nas cidades, onde vou, a trabalho ou à passeio, que é registrada nas muitas fotografias.
Hoje, 04 de agosto, as 20h06 minutos, estou escrevendo este texto, que você terá acesso amanhã. Não que não quisesse publicá-lo no blog hoje. O que me impede? A falta de conexão com a internet. Não, não deixamos de pagar o serviço. Um motorista de caminhão desavisado passou pela rua por volta das 12h30 minutos levou consigo mais do que a poeira da rua. Levou os cabos da internet!
Você deve estar perguntando... ninguém chamou a empresa responsável. Sim. Chamou. Os técnicos da tal empresa, que ofecere “combos” de serviços, estavam até por volta das 17h30 minutos, tentando consertar o estrago feito pelo veículo tresloucado. Não conseguiram. Continuamos, eu e outros clientes da rua, sem sinal de nada. Sem internet, sem telefone, sem televisão.
Por volta das 19h, como não voltava o sinal, liguei, do celular, para a empresa. Fui atendida por uma moça. Me atendeu, com a demora habitual destes serviços, até que respondeu a pérola “Um técnico viria até a rua amanhã verificar o que os outros fizeram.” Não aguentei!!!
Em tempos de celular 3G, 4G, iPhone, iPad, etc, etc, os técnicos que estavam aqui, na rua, não poderiam ter informado à central se tinham consertado ou não? Se não consertaram, as dificuldades que encontraram para não fazê-lo? Se tivessem entrado em contato não poderiam ter agilizado a comunicação para que, desta forma, no dia seguinte o conserto fosse feito com mais rapidez?
Senhores, cadê a eficácia e a eficiência tão propalada pelas empresas particulares?  Cadê a agilidade tão vendida, a nós consumidores, nas propagandas de TV, que falam das maravilhas destas grandes empresas?
Mas voltando ao tema deste texto. Como podem verificar, agora são mais de 20h30 minutos, continuo aqui, escrevendo este texto, refletindo sobre a internet e a falta dela.
Não, não sou mais uma fanática pela internet!



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