Muitas vezes andei por aquela rua. Indo para o trabalho. Visualizando a subida íngreme, mas que tinha dois quarteirões. Quantas vezes andei por ela indo visitar parentes, que nela moravam. Um dia meus olhos avistaram um terreno, cheio de mato, próximo a outras casas. Nele havia uma placa. Uma imobiliária anunciava sua venda. De um comentário como esposo, surgiu o interesse. A venda para o primeiro comprador não saiu. Ficamos à espera. Ali removemos muita terra. Setenta caminhões. Dali saíram muitos ratos, que lá habitavam há muito tempo. Após a limpeza necessária, os tapumes colocados. Começamos a levantar nosso sonho. Primeiro em nossas mentes. Mais tarde uma arquiteta, amiga nossa, materializou-o usando o AUTOCAD. Estava ali. Diante de nós o sonho desenhado com detalhes, medidas e proporções. O tempo passou. Economia. Muita economia. Salário de professor, pagando aluguel. Fomos erguendo o sonho, tijolo por tijolo. Percalços, muitos no caminho. Pedreiro sem compromisso, desones...
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