Procuramos
lugares interessantes, bonitos, com história, cultura para visitar e ampliar
nossos conhecimentos. Muita gente sai de sua região em busca de grandes
centros, pois tem uma visão de que na sua região, no interior, não tem o que
conhecer. Ledo engano!
Visitamos
recentemente a Fazenda Ipanema, localizada em Iperó, próxima a Sorocaba, estado
de São Paulo. Fácil acesso pela Rodovia Castelo Branco, próximo a Boituva, ou
ainda entrando pela mesma rodovia rumo a Iperó. Optamos pela primeira opção.
Até o trevo, entrada da cidade de Iperó, fomos por avenida asfaltada, mas daí
por diante, até a Fazenda, uma simpática estrada de terra, com chácaras dos
dois lados. Está em boas condições, pois não chovia há bastante tempo. Ainda
por cima enfeitada por belíssimas paineiras floridas em alguns pontos!
Mas
o que tem pra ver na Fazenda Ipanema?
Muita
coisa! Só a natureza presente no lugar já é um espetáculo, além de amplos
espaços para andar, ir apreciando aos pouquinhos a paisagem, os sons, os
recantos, as construções. Tudo é muito bonito!
Há
duas opções de visitação: espontânea, sem um monitor, e a monitorada, na qual
você contrata o serviço de um dos guias que ficam por lá. Optamos pela primeira
opção, pois nossa intenção era andar a vontade, ir fotografando a natureza, os
prédios antigos.
Em
relação à fotografia há algumas restrições, pois alguém do grupo tem que
assinar um termo de responsabilidade, informando os nomes de todos os
integrantes do grupo, no qual se compromete em não utilizar as imagens com fins
comerciais, somente poderão ser utilizadas para divulgação do local.
Existem
trilhas que podem ser feitas, mas somente com os monitores. Não fizemos, nesta
visita, as famosas trilhas, mas ficou a vontade enorme de fazê-las!
O
que há a mais para visitar e conhecer?
Tem
diversas construções, cheias de História, em algumas existem placas com
informações sobre o local. A Casa das Armas Brancas, belíssima construção, toda
de pedra, é a primeira fábrica de armas do Brasil, onde eram produzidas armas
para o Exército Brasileiro, era gerenciada por esta Instituição.
Há
também a primeira usina hidrelétrica (represa), cuja finalidade foi o
aproveitamento da energia produzida. A represa forma um lago enorme, cuja
paisagem belíssima, por si só, é um espetáculo!
Há
os antigos casarios dos funcionários, algumas em bom estado, outras nem tanto!
Há
as casas maiores, próximas a antiga casa sede, as quais estão ocupadas,
acredito, que por funcionários do Ibama, órgão responsável pela Fazenda.
Na
Casa Sede há um centro de recepção e orientação ao Turista. Neste local é que
se solicita que uma pessoa do grupo assine o termo de responsabilidade para
utilização das fotografias.
Também
é cobrado um valor por visitante de seis reais e cinqüenta centavos. Não sei
informar se, no caso de excursões escolares, há algum desconto ou isenção.
Interessante
é ligar antes, verificar os preços, agendar data e, possível, o monitor para
orientar a visita, desta forma trazer mais conhecimento aos alunos.
Menores
de até 12 anos e maiores de 60 anos são isentos da taxa de ingresso, assim como
instituições de ensino públicas pré-agendadas, segundo informações dos sites
consultados.
No
site do ICMBio tem informações sobre: agendamentos, horários, ingressos, locais
para visitar; atrativos do lugar; orientações (e mapas) para se localizar e
encontrar a Fazenda Ipanema.
Neste
mesmo site tem orientações detalhadas de como as escolas públicas poderão
conseguir a isenção do pagamento dos ingressos, portanto interessante é ler
estas orientações antes de agendar a visita!
Não
há lixeiras, portanto, caso vá com alunos, aproveite para orientá-los a
respeito de consciência ambiental, guardar o lixo (em uma sacola) para jogar em
uma lixeira, quando encontrá-la!
A
visitação pode ser uma excelente atividade/ projeto interdisciplinar envolvendo
as áreas de História, Geografia, Ciências e atrelada ao currículo da Escola.
Dica:
ir com roupa confortável, calçar tênis ( de preferência tênis que não seja de
tecido), levar um “squeeze” com água para ir se hidratando durante a visita. No
local há uma modesta lanchonete e
sanitários limpos, com papel higiênico, papel toalha.
Mais
informações sobre o local poderão ser obtidas nos seguintes sites:
As fotos deste blog não poderão e nem deverão ser baixadas, nem utilizadas para outros fins, pois não há autorização da autora e administradora deste blog para utilização das mesmas!
Obs. as informações constantes das legendas estão no folder distribuído aos turistas na Fazenda Ipanema,
Abaixo fotos do local!
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| Casa das Armas Brancas - Serviu de oficina para fabricação de armas para a Guerra do Paraguai |
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| Ponte articulada - Fabricada na Inglaterra, chegou ao Brasil em 1811, previa a dilatação e contração do metal pela variação da temperatura |
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| Represa Hedberg - A primeira usina do Brasil a ser utilizada para produção de energia elétrica |
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| Represa Hedberg |
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| Casa da Guarda - antigo depósito de minerais, de 1811, sofreu modificações para se transformar em quartel e prisão militar |
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| Interior da Casa das Armas Brancas |
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| Lago da Represa Hedberg |
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| Detalhe - telhado da Casa da Guarda |
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| Detalhe - telhado da Casa da Guarda |
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| Interior da Casa das Armas Brancas |
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| Ponte articulada |
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| Interior da Casa das Armas Brancas |
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| Sede administrativa - residência do diretor e escritórios administrativos da Real Fábrica de Ferro de Ipanema, datada de 1811. Foi alterada, em 1841, com a construção do torreão que hospedou D. Pedro II. |
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| Relógio de Sol - construído em 1863, marca a passagem do Trópico de Capricórnio |
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| Fornos de carvão - Em forma de colmeia, foram construídos em 1913, na tentativa de reativação da fábrica. |
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| Segunda Oficina de Refino e Modelagem - pertence ao conjunto dos altos fornos geminados, de 1818, sendo ampliada em 1840. |
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| Ao Fundo: Alto Fornos Mursa - construído entre 1878 e 1885, mas nunca entrou em funcionamento por falta de uma máquina insufladora |
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| Primeiro plano: Alto Fornos Mursa - construído entre 1878 e 1885, mas nunca entrou em funcionamento por falta de uma máquina insufladora |
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| Altos Fornos Geminados - inaugurado em 1 de novembro de 1818, foram alterados para aumento da capacidade, em 1840 e 1865. |
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