Pular para o conteúdo principal

João Delfiol Construções

João Delfiol Construções

RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

Você é um analfabeto digital?

Lendo um texto de uma colega blogueira, que se justificava o porquê de não escrever sobre tecnologia, pensei que poderia escrever, afinal tenho algum conhecimento e vivência no assunto.
Mas o que escrever?
Vou começar pelo clichê: a tecnologia está por todo lado, no seu cotidiano. Já parou para pensar nisto? Não é só a tecnologia da informática, mas todas elas. Observe ao seu redor, verifique a quantidade de aparelhos que o rodeia: TVs dos mais variados tipos e com diversas funcionalidades: entrada para USP, HDMI, AV, por aí vai. Celular: desde os mais antigos, que só eram (são) utilizados para receber e fazer ligações, até os mais modernos, que servem para isto, mas também para enviar mensagens (e-mail, What’s up, torpedo), acessar a internet, serviços de previsão do tempo, jogos, entre outros; tirar fotos, gravar voz e vídeo, calculadora, bloco de notas... e uma infinidade de utilidades ainda aparecerão!
Já foi ao banco hoje? Com certeza vai ao caixa eletrônico, utiliza os serviços oferecidos sem maiores dificuldades. Mas e aqueles que não se adaptaram, o que fazem? Durante a semana tem um estagiário do banco para ajudá-los, mas e aos finais de semana? Ficam à mercê de pessoas estranhas, que podem ser honestas, mas também podem ser oportunistas.
Conheci pessoas que se negam a ter endereço eletrônico, acessar e-mail. Aprender a usar o computador então, nem pensar!  Como conseguirão ficar distantes disto tudo?
Há cerca de dezesseis anos, quando comecei a ouvir falar termos da informática, comecei a ficar incomodada, me sentir meio “por fora”. Apareceu a oportunidade de fazer um curso de quatro dias, básico, fiz. Mas era muito básico, portanto senti a necessidade de aprender mais. Fiz um curso do pacote Office, que na época, incluía o MS-Dos. Foram quatro meses de curso, duas vezes por semana, à noite, com aulas curtas. Uma turma com gente de todas as idades, mas a maioria jovens. Em seguida comprei meu primeiro computador. Passei a utilizá-lo com frequência. Passei a trabalhar em um local, onde precisava utilizar, portanto aprendi mais, fiz outros cursos.
Hoje em dia as crianças aprendem a usar o computador em casa, na escola, até mesmo sozinhos. Mas e aquelas pessoas que têm medo? Ficarão sem aprender?
Atualmente desconhecer a informática é o mesmo que não saber ler ou escrever, ou seja, as pessoas se tornam analfabetos digitais. Mais do que negar a tecnologia, precisamos aprender a usá-la, de tal forma que ela sirva a nós, não nós a ela.



Comentários

Rafaela Valverde disse…
Gostei muito do texto e estou sempre acompanhando o blog. Bjos!

Postagens mais visitadas deste blog

Dicas sobre provas para eliminação de matérias e ENCCEJA E ENEM

Escrevi uma postagem com dicas para concurseiros de primeira viagem, mas analisando os atendimentos diários que faço no meu trabalho, pensei em escrever outro(s) texto(s) com dicas ou orientações sobre outros assuntos, pois mesmo com tanta informação disponível, as pessoas continuam sem conhecimentos básicos, que podem ajudá-las a resolver problemas simples do seu cotidiano, que vão desde onde procurar a informação, como também onde cobrar seus direitos. Para começar esta série de textos, vou falar um pouco das provas para eliminação de matérias. As pessoas buscam muito este tipo de avaliação, na qual, desde que atinjam as médias, eliminam todo o ensino fundamental ou todo o ensino médio. Para quem pretende eliminar o ensino fundamental - Ciclo II (antigo ginásio, 5ª a 8ª série, 6º ao 9º ano atualmente) poderá fazê-lo por meio do Encceja, que é uma avaliação de eliminação de matérias, ou seja, o candidato pode ir eliminando áreas (Linguagens e Códigos, Ciências da Nat...

Prainha de Santa Albertina e Águas Claras em Santa Fé do Sul

Quando conhecemos um lugar legal, bonito, sempre queremos contar, falar como era, as qualidades, o que vimos, o que gostamos, não gostamos. Estivemos recentemente visitando um amigo, que nos levou a conhecer alguns pontos turísticos de cidadezinhas próximas à cidade onde mora. Estivemos um Balneário na cidadezinha de Santa Albertina, mas conhecido como “Prainha”. O lugar tem uma praia de água doce, limpa, do Rio Grande (divisa com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul), com quiosques com churrasqueira, um restaurante e lanchonete, além da vista belíssima. Como fomos a este lugar em um feriado prolongado, havia muita gente por lá, claro, o barulho próprio de gente de cidade grande. Carros com som ligado muito alto, ferindo os ouvidos daqueles que não queriam ouvir o tipo de música, que o sujeito gosta! Segundo nosso amigo o lugar é muito tranquilo a maior parte do tempo, pois pudemos verificar que a maior parte dos carros era de outras cidades: São Paulo, Jales, Campinas, entre outra...

Minha vivência com o alzheimer de minha mãe

  Vivenciamos, não todos, na família a demência/Alzheimer de minha mãe. Eu, meu marido, e um dos irmãos diariamente. Os demais o sabem, presenciam nas visitas, maiores detalhes ficam sabendo por mim, meu marido, o irmão, que mora com minha mãe. Apesar de, no início da doença, bem como nos acompanhamentos regulares com a neurologista particular fui alertada que, mesmo medicada, a doença progrediria, talvez mais lentamente devido aos remédios, mas avançaria mesmo assim. Assim está acontecendo! Até uns dois anos a memória dela estava bem melhor, mas a idade é implacável! Os neurônios estão morrendo! Com eles está indo a memória dela, a recente, mas agora também as memórias passadas. O que sobrou, por enquanto, são as memórias do passado muito distante, da infância, adolescência, juventude, porém poucas, cujas histórias já nos eram bem conhecidas, agora são repetidas diariamente. Ontem ela esteve em casa, conversou comigo, foi para a cozinha conversar e ficar com meu marido, qu...