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João Delfiol Construções

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RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

Frango barato e manuseio de alimentos

Vamos assistindo os jornais televisivos, muitas vezes sem prestar muita atenção ao que é falado ou mostrado. Vejo, em uma TV regional, uma matéria falando sobre os benefícios (?) da carne de frango. Não vou discutir se tem tantos benefícios, conforme os apontados na matéria. Não é este o objetivo deste texto. Durante a matéria é mostrada uma chapa, na qual são grelhados diversos pedaços de peito de frango. Não teria nada de mais, se parasse em uma imagem da cena sem o foco na chapa. Quando a câmera se aproxima da chapa, além de mostrar os pedaços de frango, são mostrados pedaços  pequenos de algo, que não dá para identificar o que são. Seriam restos de outros pedaços de frango grelhados anteriormente? Seriam restos do quê? Além deste detalhe vê-se, na imagem mostrada, que a chapa está grossa de gordura... Será que esta gordura que fica ali, sendo esquentada, requentada, reaquecida, misturada à água que o frango solta, ao ser grelhado, contribui para os benefícios da carne de...

Para que serve o Diário Oficial?

Conversando com uma pessoa da família vi o quanto as pessoas desconhecem o assunto. Como o Estado informa as pessoas a respeito de assuntos que interferem na vida delas? É sabido por todos que aquele que na respeita as leis de trânsito sofre penalidades, multas, mas onde elas são informadas? Quando o cidadão recebe tantas multas de trânsito, que resulta na cassação de sua habilitação de motorista. Onde o Detran vai informá-lo disto? Por e-mail? Carta? Também é sabido que o governo realiza licitações para compra de materiais diversos, prestação de serviços, etc. Mas onde esta informação está disponível? Para quem é funcionário público talvez não faça muito sentido uma postagem a respeito da função do D.O., mas para o cidadão comum faz todo sentido, pois para ele a leitura deste Jornal não é um hábito, ou seja, não faz parte do seu cotidiano, portanto não sabe as informações contidas nele, nem em quais seções encontrá-las. Primeiro vamos às informações básicas: - Estado(s) e...
Amigos e leitores deste blog, final de ano chegando, férias também. Ficarei fora por um período de uns 20 dias, portanto as postagens também ficarão em “stand by”. Peço a compreensão de todos, mas prometo novas postagens no próximo ano, novidades, fotos, muitas fotos. Desejo a todos um FELIZ NATAL e um ano no REPLETO de coisas boas!

Pensamentos sobre a morte e a vida

Na minha infância convivi com pessoas idosas, sempre gostei de estar próxima de gente mais velha, mais experiente. Mesmo com esta proximidade a morte não era tão próxima, pois no interior, naquela época, as pessoas morriam, em geral, somente de velhice. Desta época lembro-me somente da morte de uma velhinha, tia de um amigo de meu pai, cujo velório fomos. Na verdade eu fui levada, não me lembro de quem foi a ideia. Eu era muito pequena, nem sei ao certo a idade que tinha. Este velório, em uma casa simples, de madeira, no sítio, rodeada de árvores. Imagine um lugar destes somente com iluminação de velas, as pessoas ao redor do caixão, pessoas chorando, se lamentando, outras falando baixinho, cochichando. Eu presenciando tudo isto! Esta cena escura, cujo local mais iluminado era um caixão de defunto. Isto me deixou de tal foram aterrorizada, que no dia seguinte tive febre! Até hoje não gosto muito de lembrar disto! Os anos se passaram, rapidamente. Há pelo menos treze anos tenho v...

Passagem anônima

Ninguém sabia de onde ela havia aparecido. Perambulava pelas ruas da cidadezinha, para lá e para cá, o dia todo. As vezes limpa, as vezes suja, roupas puídas, descalça, as vezes comia, outras não. Mulher, uns 40 anos, magra, esbelta, mas maltratada pelo tempo, pela vida, sofrimentos, fome, ainda por cima “sofria de acessos...”, era assim que os mais antigos falavam das crises epilépticas. O nome dela? Ninguém sabe, mas como era baixinha, apelidaram-na de joaninha, assim mesmo, pequenina, rápida, como o inseto. Era querida por algumas pessoas, que lhe davam almoço, janta, bastasse para isso que ela apontasse no portão, com aquela carinha de criança faminta, olhos já sem brilho, sem esperança. Uma vez, disseram, comentaram muito pela cidade afora, que ela havia sido estuprada pelo padrasto, por isso sumiu sem rumo, andando pelas estradas do País, as vezes acompanhada de outras mulheres, nunca homens, as vezes de cachorros, mas sempre sem nada, nem uma bolsa, sacola, saco, onde p...

Mais um final de ano se aproxima...

Mais um final de ano se aproxima. Ouvimos (e falamos) os mesmos comentários “Como passou rápido!”, “Nossa! Este ano passou rápido demais, não é?” Começa mais uma vez a rotina de todos os anos, que se inicia com os tempos pré-natal. Os supermercados começam a ficar mais cheios. As pessoas me parecem mais impacientes, correndo atrás não sei do quê. Meio sem querer iniciamos um processo de avaliação do que fizemos ou deixamos de fazer durante o ano que termina. Começamos a fazer planos para o novo ano, muitos sabemos que não iremos realizar, mas mesmo assim fazemos. A dieta para perder uns quilos. Começar a freqüentar a academia. Iniciar uma caminhada para torná-la um hábito saudável. Também faço meus planos. Chamo-os de metas, objetivos. Este ano ainda não os fiz, mas acredito que até o início do próximo ano já os terei em mente. Relendo algumas postagens minhas, aqui neste blog, verifico que consegui realizar algumas metas, pequenas, outras não realizei, mas realizei outras,...

Visita à Pinacoteca: minhas impressões

Estive novamente na Pinacoteca, visitando e revisitando obras, espaços. Fotografei peças, pessoas, luminosidades. Muitas coisas me chamaram a atenção, pois permaneci, visitando as exposições, por várias horas. Observei muito, fui registrando em imagens algumas destas coisas. As obras estão estrategicamente colocadas, em alguns casos, aproveitando a luz natural do ambiente, que é refletida por vidros, seja no teto, nas janelas, portas.  Observei o movimento das pessoas, adultos e crianças, pelos amplos espaços e a observação que faziam do que estava sendo visto. As crianças viam, paravam para observar, curtir, uma obra muito colorida, que esguicha água por vários orifícios. Esta obra colorida fica próxima ao elevador. Ela é composta de várias mulheres rechonchudas e com roupas muito coloridas. É intitulada Fonte das Nanás, 1974, da artista plástica Niki de Saint Phalle. Várias crianças paravam ao lado dela, subiam no patamar que a rodeia, ficavam com os olhinhos grudados nel...