Nunca fiz isto, de atualizar
algo, após a postagem de uma matéria no blog, mas há alguns dias algo me chamou
muito a atenção.
Fizemos a postagem sobre a arrecadação de impostos e para tanto
usamos informações, até então, disponíveis no muito conhecido e popular
Impostômetro.
Coincidência ou não, alguns dias depois da nossa postagem, voltei
a acessar o Impostômetro, até porque há um banner dele neste blog, porque
acredito, que o cidadão, todo ele, precisa ter conhecimento do quanto se
arrecada no seu Estado, no seu município e no País, desta forma tenham, talvez,
uma dimensão, do quanto PAGAMOS para o Governo, seja ele Federal, Estadual,
Municipal, da quantidade ínfima de benefícios, que retornam ao cidadão. Me
incluo aqui, nesta porcentagem, que tem muito pouco retorno, do muito que pago,
descontado na minha folha de pagamento, e não é pouco, reduz meu salário, meu
poder de compra, minha qualidade de vida!
Voltando ao acesso ao Impostômetro, verifiquei que havia um aviso
no site, dizendo que fariam uma "calibração" no mesmo, em face da
dinâmica instituída no comércio como um todo, devido às mudanças ocorridas no
Brasil, devido à pandemia do coronavirus, ou covid-19, que decretou o
fechamento do comércio, deixando somente em funcionamento, com algumas
restrições, aqueles considerados serviços essenciais, como os voltados ao
mercado da alimentação.
Por alguns dias o banner existente, aqui neste site, ficou com
mensagem de erro, ou seja, não abria, porque estavam, acredito, fazendo a
calibração.
Logo que retornou o funcionamento, acessei o referido site e
printei a tela, pois assim veremos o efeito da calibração, após esta nova
dinâmica comercial provocada por esta mudança radical no nosso cotidiano
pessoal, profissional e de consumo ocasionados pela pandemia.
Por enquanto não sabemos até quando vai a pandemia e estas medidas
restritivas e nem até quando o comércio e as grandes, pequenas e médias empresas
vai conseguir se manter?
Algumas medidas já sabemos estão penalizando, mais uma vez, o
trabalhador! Que ficará sem parte do seu salário, ou a maior parte dele, até
mesmo sem ser consultado, como orienta e disciplina o texto da Medida Provisória
do Governo Federal.
Até quando a maioria das famílias, que têm como única fonte de
renda o seu trabalho, as vezes o trabalho do pai ou da mãe ou da avó, vão
conseguir se manter!
Depois disto tudo, o que ocorrerá com o mercado do consumo de bens
e serviços?
O que vai mudar no comportamento humano, depois disto tudo?
A solidariedade que, aparentemente, agora atinge todas as camadas
sociais, vai continuar? Ou cada um voltará a se fechar nas suas quatro paredes,
na frente da tela da sua TV, do seu tablet, do seu celular, esquecer, que
precisamos uns dos outros?
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