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João Delfiol Construções

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Ainda sérios problemas na Rodovia Marechal Rondon 1 e 2

Em 20/09/2017 escrevi e postei o texto e as fotos abaixo, chamando a atenção dos leitores, demais usuários da Rodovia Marechal Rondon para o estado da mesma na época.
Estamos em março de 2018, ou seja, praticamente 6 meses depois.
O que mudou? Mudaram os enormes cones de lugar. A situação está mais preocupante para quem trafega por ali.
Tirei novas fotos, que posto abaixo, bem como dois exemplos de caminhões, que passam por ali. Durante a semana, claro, o tráfego é muito mais intenso. Os caminhões acabam usando esta Rodovia, quando é possível, para fugir dos pedágios pesados da Rodovia Castelo Branco, que é paralela à Rondon, dependendo do destino é possível fazer esta troca.
Segundo a #artesp e a concessionária #rodoviasdotietê a via, no trecho de Serra, está sendo monitorado. Será?
Mais abaixo deste trecho das fotos, onde também houve desabamentos há exatos dois anos, após as chuvas de janeiro, aparentemente, os problemas estão piores, pois os muros de concreto (ou seja lá o nome que têm) estão com tortos, demonstrando, ao menos a nós leigos, que já aconteceu novamente um problema na área, que o sustenta. 
Não fui até lá fotografar, pois teria que ficar estacionada no acostamento, como todos sabem, fora uma emergência, este tipo de procedimento é proibido pelas leis de trânsito.
Outra coisa que mereceria atenção é a queda de rochas da Serra na rodovia. Hoje mesmo vimos na lateral, ao lado da encosta da Serra, vários pedaços grandes de rochas, que se esfacelaram após a queda. 
Fico imaginando em um dia de chuvas fortes, a terra molhada, o arenito mais frágil, uma rocha grande se desprendendo da Serra e caindo na rodovia. Crônica de uma (ou de muitas) morte anunciada?
Por que faço estas postagens? Para que todos que transitem por este trecho da Serra de Botucatu se cuidem! 
O poder público, quando aparece, é para justificar ocorridos... Prevenir? Gostaria muito de saber da Artesp, o que eles estão fazendo a respeito. 

Responder mensagens para os usuários justificando, de certa forma apoiando a concessionária, sei que fazem, pois já recebi mensagem nestes termos.

Fotos tiradas próximo à Igrejinha de São Cristóvão.








Ainda sérios problemas na Rodovia Marechal Rondon 1


Em janeiro de 2016, na primeira quinzena, chovia muito na região Sul e Sudeste. Nesta época na região de Botucatu, claro, também choveu muito!
A Serra de Botucatu, que sofre com os pesados caminhões e treminhões, que sobem e descem, sofreu desta vez um pesado golpe com estas chuvas, que fizeram desabar parte da #Rodovia #Marechal #Rondon. (    http://www.jcnet.com.br/Regional/2016/01/barreira-cai-e-trecho-de-serra-de-botucatu-e-interditado.html
Depois de um ano e 8 meses de obras, que resolveram parcialmente o problema, a Serra continua pedindo socorro como vocês verão nas fotos a seguir tiradas hoje, 17/09/2017. Estas fotos mostram o trecho acima da Igrejinha de São Cristóvão, cuja intervenção após a queda foi somente “puxar” o guard rail e estreitar a pista!
Como podem verificar nas fotos as condições da pista neste trecho são péssimas, pois além das rachaduras, que se veem em vários locais, deste trecho, ainda há um local, onde o motorista praticamente encosta na proteção, se não quiser entrar na outra pista (de subida). Como se pode ver na foto, há um imenso “cone”, que já foi amassado contra a proteção, provavelmente por algum caminhão.
E ainda não começaram as chuvas de verão! Quando elas começarem, o que nos aguarda neste trecho? Esta “proteção” que está na beirada da Serra, do lado de várias rachaduras, vai aguentar o peso do trânsito de carros de passeio, ônibus, vans, caminhões carregados, carretas cegonheiras (carregam carros), treminhões carregados de eucaliptos? ESTAREMOS SEGUROS? A CONCESSIONÁRIA E O ÓRGÃO FISCALIZADOR garantem a segurança dos centenas, milhares de cidadãos, que trafegam de dia e de noite por esta rodovia privatizada?
Este trecho não caiu agora! Cedeu na mesma época, daquele que foi objeto de obras morosas de mais de um ano, que mexeram com a vida de muita gente! Minha inclusive, que no final do ano passado, tive meu carro abalroado por uma carreta! Não morremos, eu e minha amiga, por Deus!
Se obras de pequenos reparos, que deveriam ser rotina destas empresas, que recebem as rodovias para explorar por 30 anos, têm data para serem executado, conforme resposta da ouvidoria da Artesp, imagine resolver este problema sério? Ah, respondem que estão observando como a Serra se comporta...
Escrevendo este texto me lembrei que, logo no início da descida da Serra, há uma enorme placa com dizeres mais ou menos assim “Cuesta Basáltica: ajude a preservar”!
Ironicamente a concessionária, a meu ver, não está cumprindo o papel dela. Ou está? O tráfego de caminhões pesados, liberados após o contrato de concessão, ajudam a preservar esta região?
Voltando à Serra e seus problemas. Em 2008 houve um acidente terrível neste trecho, onde uma caminhão esmagou um carro de passeio, matando duas pessoas. Na ocasião um motorista relatou o seguinte sobre este trecho:
 "Recebemos orientação de usar a Marechal Rondon e não a Castelo Branco, bem melhor e mais segura, onde viajo, no minimo, em 5ª marcha e quase não uso freio. Na serra de Botucatu se 'fumaçar' a lona de freio das carretas, o negócio é rezar, dai em diante não pára mais, pois a serra é traiçoeira e cheia de curvas, quase impossiveis de se fazer com caminhão e treminhão é impossivel, sem invadir a outra posta, mas recebemos ordem dos patrões", afirmou o motorista, que havia sido orientado pela Policia Rodoviária para retornar à Castelo Branco, no 'alto' da serra.” (http://doentrelinhas.blogspot.com.br/2008/11/caminho-esmaga-casal-na-serra-de.html )
Nesta mesma matéria se falava da fiscalização feita na época, visando a coibir o tráfego de caminhões!
Por que deixou de ser proibido? A Serra deixou de ser perigosa? A pista foi duplicada? Não! Talvez o texto abaixo possa ajudá-los a ter uma ideia dos possíveis motivos...
Em abril de 2009, a Concessionária Rodovias do Tietê assinou, junto ao Governo do Estado de São Paulo, o contrato de concessão de 30 anos do Corredor Leste da Rodovia Marechal Rondon. Para a gestão de 415 quilômetros de rodovias e acessos. A concessionária pagou, em 18 meses, R$ 542 milhões a títulos de outorga fixa.” (http://www.rodoviasdotiete.com.br/ )
No mesmo site você pode ler a missão desta empresa: “Ser referência na gestão rodoviária, assegurando a rentabilidade e eficiência esperadas.”
Quem não se lembra do acidente do cantor Tiago ocorrido neste trecho no início de março de 2015, quando o carro do cantor invadiu a pista contrária? Na matéria do link anexo você pode ver como ficou o outro carro... Isto porque era uma S10. E se fosse um treminhão, que invadisse a pista contrária, o que teria acontecido aos passageiros do outro carro? (http://www.istoaqui.com.br/2015/03/cantor-hugo-da-dupla-hugo-e-tiago-sofre-acidente-na-serra-de-botucatu/ )
O que você pode fazer? Reclamar já seria o primeiro passo! Não que isto vá resolver, mas se há órgão fiscalizador, deve sim, fiscalizar o contrato, a prestação de serviços!
Fiz isto esta semana. Vejam a resposta da ouvidoria da #artesp:

Prezada Sra. XXXXXXXXXXXXXXX
Em atenção à sua manifestação, a ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) esclarece que a Rodovias do Tietê foi instada a prestar esclarecimentos à Agência sobre o relatado em sua mensagem.
Após resposta da empresa e análise da área técnica informamos que o trecho entre as Cidades de Botucatu e Conchas da SP 300 apresenta alguns problemas devido o tempo de vida útil de seu pavimento.
Quanto ao km 239, devido a problemas geológicos complexos, o local vem sendo monitorado e aguarda solução de projeto para correção definitiva do problema. No entanto, o local encontra-se sinalizado e sem maiores transtornos aos usuários.
Informamos assim que será efetuado serviços de correção do pavimento para recuperação e recapeamento de toda a extensão da rodovia de acordo com o previsto no Edital de Licitação a partir de 2018.
Ressaltamos que, além do cronograma informado a concessionaria efetua a conservação de rotina, intervindo continuamente no trecho informado pela senhora.
Agradecemos o contato e permanecemos à disposição.
Atenciosamente,
Ouvidoria – ARTESP
0800 727 83 77
www.artesp.sp.gov.br

Apesar desta resposta, ao avaliar o atendimento, ratifiquei minha reclamação sobre a pista! Passo regularmente por ela, somente há uns 10 dias, vi alguns funcionários cobrindo alguns buracos na pista.
Os serviços de manutenção efetuados regularmente são de corte de mato nas margens da mata!
O que será que chamam de monitorar? A existência de uma câmera, que fica fiscalizando os motoristas neste trecho?

Vejam nas fotos o quão seguro está o trecho de Serra!!!!
















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