Vemos
e ouvimos tantas coisas ruins. Vemos tantos jovens se perdendo na vida por
faltas de exemplos, por exemplos negativos em casa e fora dela.
Recentemente
tive uma mostra de que nem tudo está perdido. Vou contar a história, sem dar
muitos detalhes, para proteger a outra pessoa. Vou chamar a pessoa de “o jovem”.
Conversei
com um jovem, diálogo rápido, durante uma carona de carro. Me espantou a
aparente imaturidade do rapaz, devido à idade. Ideia, que tinha dele, que era
muito, muito jovem. Vestido com roupa do trabalho, meio suja, devido ao tipo de
atividade que realiza.
Não
resisti e perguntei a idade dele. Ele educadamente respondeu. Cerca de vinte
anos. Perguntei há quanto tempo estava nesta empresa, a partir daí ouvi parte
de sua história profissional.
Na
atual empresa está há cerca de um ano. Falou que gosta muito de trabalhar lá.
Perguntei onde trabalhava antes. Também me respondeu. Não vou contar aqui,
apesar de ter muita vontade, mas não vou colocar o jovem em maus lençóis.
Ele
relatou que trabalhava em outro lugar, que eu conheci bem. Contei para ele
minha história com o local. Uma história de insatisfação, desrespeito pelo
consumidor, de falta de ética, de profissionalismo.
O
jovem confirmou a impressão, que tinha de tal empresa e de seu proprietário.
Que o cara fazia sim, gambiarras. Não vou relevar o tipo de gambiarra, nem em
qual produto. Desonesto!
Isto
levou o jovem a sair da empresa. Um jovem iniciando sua carreira profissional e
vivenciar o aprendizado sob a tutela de um profissional desonesto, anti-ético,
que, apesar de conhecer muito bem o seu ofício, burlava as regras e leis do
consumidor para ter mais lucro ainda! O cara seguia a cartilha do Gérson, o
jogador de futebol dos anos 70. Aquele que fazia propaganda de cigarros Vila
Rica e falava, na peça publicitária: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?”
Felizmente
para nós, consumidores de bens e serviços, este jovem saiu da referida “empresa”
por estes motivos elencados neste texto.
Para
este rapaz, que está trilhando seu caminho profissional, orientado pelos
princípios da seriedade, honestidade e respeito ao cliente, MEUS PARABÉNS!
Este
jovem é um exemplo de pessoa ética, pois norteia seus atos, pensando que:
“Nem tudo que eu
quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero.
Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que
você pode e o que você deve.” Mario Sergio
Cortella
Fonte da citação do Cortella: https://pensador.uol.com.br/autor/mario_sergio_cortella/
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