Mais
uma vez, a segunda, tenho uma foto de minha autoria participando Salão
Internacional de Fotografia, organizado pelo Fotoclube do Jaú.
Hoje,
15/08, iniciou-se a exposição das fotos premiadas, com menções honrosas, as
aceitas para participar deste evento, que é a culminância de todo um processo,
que começou há cerca uns quatro ou cinco meses.
Novamente
a exposição está acontecendo no Jaú Shopping, localizado na Av. Dr. Quinzinho, 511, em Jaú. A montagem com todas
as fotos participantes está próxima à Lojas Americanas.
Visitar
esta exposição é deleitar-se com cada uma das fotografias de altíssima
qualidade vindas de todos os cantos do mundo!
Ao
percorrer cada um dos corredores de fotos, ir vagarosamente, parando diante de
cada foto, observando detalhes, cores, enquadramentos, perspectivas,
manipulação, ou não, das imagens, diferentes técnicas utilizadas pelos
fotógrafos, claro, ampliam nossa visão da fotografia!
Mas
mais que isto, vemos o quanto a fotografia é uma linguagem universal, como a
música, o quanto ela fala de lugares, de pessoas, de histórias, de perdas, de
alegrias, de cidades.
Também
é constatar a semelhança entre as cidades, entre as pessoas, as crianças, a
miséria, a pobreza.
Uma
foto de uma igreja em um local bem distante, ermo, bem poderia ser no Brasil,
mas não é!
Aquela
cena romântica em um belíssimo parque com árvores amarelecidas pelo outono
poderia ter sido fotografada em um país europeu, mas não é!
Aquela
criança de olhos espertos, grandes, rostinho sujo, assustado, poderia ser uma
de nossas crianças após brincar muito na rua ou mesmo aquele brasileirinho, que
trabalha nas carvoarias em algum lugar deste imenso país! Não, não é uma
criança brasileira!
Aquele
semblante de um idoso, maltratado pelo tempo, pela vida, com poucos dentes, com
um olhar marcante, cabelos grisalhos, compridos. De onde será?
Assim,
circulando, observando, enxergando, refletindo após cada foto, cada registro,
vamos nos encontrando, nos visualizando nos outros seres humanos retratados nas
fotografias. Conseguimos ver nosso reflexo nas ruas daquelas cidades tão
distantes, mas tão próximas de nós!
A
fotografia tem este poder! Congelar o tempo!
Abaixo
alguns registros da Exposição, mas estes não substituem a visita, que vai mexer
com suas emoções, como mexeu com as minhas!
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"Benedito" de Paulo Guerra |
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"Olhos vermelhos" de Mary Delfiol |
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