Você, leitor, atento, perspicaz,
deve ter visto e lido alguns absurdos por aí. Absurdos que aumentam a cada dia,
quanto mais aumenta o número de pessoas que acham legal usar termos em inglês
para exprimir uma ideia.
Aliás isto não é novidade! Há
muito tempo a nossa língua incorpora palavras de outras línguas, transforma-as
e as “engole”, aportuguesando-as, passando assim a fazer parte do nosso
vocabulário, nosso léxico de cada dia.
Mas enquanto isto não acontece,
enquanto continuamos usando palavras inglesas, sem ao menos sabermos escrever
direito o nosso bom, bonito e riquíssimo português, continuaremos lendo
absurdos. Quer alguns exemplos?
Vamos a eles...
Certo jovenzinho recém
matriculado na Faculdade, preenche sua primeira ficha, com o nome de seu curso.
Muito empolgado (talvez), sapeca na ficha: “Letras – Licenciatura Premium”.
Sacou?
Os casos não param por aí. Em
outra ficha, de outro assunto, poderíamos dizer que era uma ficha de compra de
aparelho eletrônico, o jovem vendedor, ao escrever o nome do aparelho, em
inglês, registra que o cliente comprou um “home teacher”. Será que seria um
professor que leciona em casa?
Mas nas casas de vendas de
equipamentos ou talvez um posto de gasolina, também tinha um vendedor
desatento, apressado, que instalou alguns itens em um automóvel. Ao fazer a
nota fiscal, escreve entre os demais itens: instintor.
O caro, atento, leitor saberia me
dizer o que é um instintor? Seria um objeto para apagar os instintos selvagens
dos compradores?
Você conhece alguns outros
assassinatos da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa?
Pode enviar seus comentários,
sugestões... vamos enriquecer (ou empobrecer) nossos conhecimentos sobre as
Línguas ou nos divertir um pouco, afinal rir ainda é um bom remédio...
Obs. Qualquer semelhança com fatos, pessoas e palavras terá sido mera coincidência, pois esta é uma obra de ficção!
Comentários
Gostei muito do texto!Infelizmente, são momentos e palavras que vivenciamos todos os dias e temos que engolir... abraços!