Tenho escrito regularmente
neste blog, falando a respeito de minhas impressões sobre diversos assuntos.
Talvez como uma forma melhor entendê-los, refletir, compartilhar dúvidas,
incertezas, quem sabe até reconhecer no outro, leitor, as mesmas inquietações,
desta forma me sentir menos sozinha com estes questionamentos.
Escrevo, em geral, sobre
assuntos mais abrangentes, que sejam do interesse de uma grande maioria, alguns
textos inclusive com informações relacionadas ao desconhecimento de certos
assuntos, que percebo no meu trabalho, no meu cotidiano, nas conversas com as
pessoas.
A despeito disto tudo, senti
vontade de escrever, hoje, sobre outro tipo de inquietação, que está me
afligindo, talvez aflija outras mulheres também, muito provavelmente até
homens.
Chegou o momento, na minha
vida, em que estou vivenciando alguns problemas advindos, creio eu, do aumento
dos anos vividos, da falta de exercícios físicos (não gosto!), mesmo sabendo da
necessidade deles para a melhoria da nossa saúde.
Não que nunca tenha feito.
Até os 28 anos sempre andei muito de bicicleta, diariamente, pois morava em uma
cidade do interior, totalmente plana, onde eu realizava todas as minhas
atividades diárias sobre uma bicicleta, portanto isto era para mim uma rotina,
além de ser um prazer, me locomovia sentindo o sol e o vento no rosto, eu e a
bicicleta: quase um só corpo!
Descobri recentemente, após
uma dorzinha chata no joelho direito, visitas ao ortopedista e um raio-X, que
estou com condromalácia patelar. O médico não afirmou isto, nem após analisar o
exame, até elogiou meus joelhos: “Seus joelhos estão bons!” Exibiu o raio-X, no
computador, de todos os lados, frente, lado, costas. Explicou que no joelho
direito a patela e o osso da canela estão mais próximos, em relação ao outro
joelho, por isto a dor. Indicou um remédio para tomar, quando tiver dor, também
várias sessões de fisioterapia, depois retomar exercícios físicos para
fortalecer os músculos.
Depois desta aula do
ortopedista, que de certa forma até me confortou, fui à fisioterapeuta.
Primeira vez foi feita uma análise dos meus joelhos, pés. Pela análise dela
meus joelhos estão “virando” para dentro. Observou meus pés, verificou que
utilizava uma sapatilha, perguntou se usava sempre sapato baixo. Respondi que
vinha utilizando há uns quatro anos, por ter com certa freqüência dores em dois
dedos do pé direito, que eram amenizadas com os sapatos baixinhos.
Depois desta conversa, falou
da curva dos meus pés. Aquela curvinha, que temos (a maioria das pessoas têm!),
disse que meus pés estão praticamente chatos, que isso se deve ao tipo de
calçado, que não terá como corrigir. Depois pensando nisto, em casa, olhei para
meus pés, final da tarde, após um dia todo com as pernas para baixo, estavam,
claro, inchados. Não há curvinha que aguente com o inchaço!
Este comentário dela,
dizendo que meus pés estão chatos, me chateou muito, pois sempre tive pés
bonitos, finos, magros, bem feitos, delicados, apesar de calçar 38, o que já
foi motivo de preocupação na adolescência, quando considerava este número um
pezão.
Quem já não passou por isto?
Quem já não viu ou sentiu as mudanças no seu corpo, ano a ano, a cada nova
primavera?
Quais foram as suas
impressões sobre as coisas que viveu? Já falou disto para alguém? Já escreveu?
Resolvi dividir com você,
internauta, um pouco das minhas impressões sobre as mudanças, sobre as
inquietações que vivo! Obrigada por aceitar este convite!
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