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João Delfiol Construções

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RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

A folha em branco


A folha em branco. No meu caso a folha virtual, na tela do meu PC, esperando pacientemente para ser preenchida. Mas preencher com o quê? De onde vêm as ideias? Como começamos a escrever um texto? De onde os escritores tiram a inspiração para suas criações?
Todos eles, os escritores, já se depararam, em algum momento do seu processo criativo, com uma folha em branco, com a falta de inspiração para redigir uma crônica, um conto, um romance.
Muitos deles já escreveram a respeito disto. Da inspiração. Das ideias. Em alguns casos, a inspiração vem da observação atenta do cotidiano, o homem observando o homem. O homem comum, que pega ônibus, que trabalha, que chora, que torce pelo seu time, este homem que anonimamente faz histórias diárias, sejam elas tristes ou alegres. Histórias que viram crônicas!
Há aqueles escritores que fazem da História inspiração para a escrita de romances, ficção científica. Vejam o Saramago, que usa nas suas histórias ficcionais personagens da História. Lembram do Memorial do Convento e do Frei Bartolomeu de Gusmão e sua Passarola?
Há aqueles, como Gabriel García Márquez, que obtiveram a inspiração nas histórias e pessoas da própria família, confissão feita pelo autor no livro “Viver para contar”, no qual relata histórias familiares e personagens  que o inspiraram. Segundo Márquez, este deveria ter sido seu primeiro livro!
E João Cabral de Melo Neto, que em um depoimento, disse que imaginava que quando se aposentasse teria mais tempo para escrever, porque escrevia nos intervalos, mas que percebeu, ao se aposentar, quando todas as horas ficaram vagas, não tinha mais estímulo para escrever!
Cada um a seu modo, nutria sua arte de alguma forma: dos acontecimentos do cotidiano, das histórias de família, da criatividade “espremida” que brotava na falta de tempo.
Todos os escritores, inclusive estes que citei, com certeza algum dia ficaram inertes olhando uma folha em branco e pensando no que escreveriam. Isto tem até um nome: síndrome da folha em branco!
Sentei-me diante da tela do meu netbook, comecei este texto “A folha em branco” sem saber muito bem para onde iria... Mas ao escrever a primeira frase, em seguida o parágrafo todo, questionando, perguntando, elas, as perguntas, foram burilando minha mente, minhas lembranças de leituras foram aflorando, como que saindo magicamente de uma caixa até então fechada!
É assim, das nossas vivências, das nossas histórias, das nossas leituras, preenchemos a folha em branco do netbook, a folha em branco da redação solicitada pelo professor. 

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