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João Delfiol Construções

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Aposentadoria... reflexão necessária


Tenho um amigo, que se aposentou. Na verdade está aguardando a aposentadoria, mas já está afastado do trabalho. Resolveu, para não parar de vez, fazer uns cursos. Inscreveu-se em dois.
Durante uma conversa virtual a este respeito, ele foi tecendo comentários sobre nossa amizade, o tempo decorrido, o quanto tudo passou tão rápido. Chamou minha atenção o fato dele fazer as contas para a minha aposentadoria.
Se isto não bastasse, falou que o tempo que falta para a minha, passará rápido, que nem perceberei. Falou para eu me preparar. Mas como se preparar para a aposentadoria?
Eu mesma, durante algumas conversas, orientei-o a procurar fazer alguma coisa, não parar de vez, porque é uma pessoa muito dinâmica, portanto, acredito, não suportaria simplesmente colocar as pantufas, pijamas, ou a camiseta, bermuda, chinelões e “ficar de boa”.
E eu... o que farei quando isto acontecer? E você, que está lendo este texto, pensou a este respeito? Pensou na sua aposentadoria?
Não sei o que gostaria de fazer. Que tipo de ocupação teria. Tem algumas coisas que fiz ou gosto de fazer. Já fiz artesanato, antes de ter cursar faculdade. Pintei tecidos, guardanapos. Fiz crochê (ainda faço de vez em quando).
Além destas coisas, fiz outras para ajudar a pagar minhas contas. Fazia trabalhos escolares, quando isto nem estava na internet. Lia livros, fazia resumos, mesmo quando cursava a Faculdade.
Uma vez cheguei a fazer alguns cartazes de publicidade (rústicos) para divulgar uma campanha de uma creche onde havia trabalhado.
Ensinei uma tia minha a pintar guardanapos. Isto se tornou, por longo tempo, uma fonte de renda para ela. Ela se aprimorou, fez mais cursos de pintura, mas o princípio, o começo, o pontapé inicial fui eu aquela que abriu uma janela, ela visualizou portas!
Amo fotografar! Desde muito cedo venho registrando a História (assim com H maiúsculo) de minha família. Primeiro com uma câmera Kodak instamatic. Alguém mais teve esta maquininha? Rudimentar. De plástico. Igual uma caixinha toda preta, mas que fazia a mágica da fotografia. Nesta época tudo era muito difícil. Nossa família passava por grandes dificuldades financeiras, mas mesmo assim consegui comprar esta máquina fotográfica.
Mais tarde fui adquirindo outras, sempre simples, para leigos. Sempre fotografando minha família, meus amigos, viagens (no Brasil, claro).  Registrando o crescimento de meus irmãos mais novos. Aliás, de todos os irmãos, são os que tiveram a infância, adolescência e juventude mais fotografadas.
Um pouco deste amor pelas imagens passou para uma sobrinha, que tem um “feeling” para fotografia!!!
Este texto, na verdade, acho que é um esforço para eu me conhecer melhor. Saber do que gosto. Do que gostaria de fazer depois de minha aposentadoria.
Não sei... acho que ainda escreverei mais textos para analisar as possibilidades, me analisar, me conhecer.
Isto também é uma das coisas que gosto: escrever! Infelizmente esta não é das profissões mais bem remuneradas. Ninguém vira escritor de “best seller” da noite para o dia. Quantos não continuam no anonimato?
Se você também tiver estas preocupações, estas inquietações, me escreva. Compartilhe comigo... quem sabe não escreveremos um texto?




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