Ontem assisti uma reportagem falando de mais um capítulo da greve dos professores no Ceará. Neste capítulo, os professores foram até a Assembléia Legislativa de seu Estado defender seus direitos, em uma sessão onde seriam discutidos. Nesta casa, onde se escrevem e aprovam as leis em benefício do povo (?) foram barrados, proibidos de entrar. Não apenas isto, chamaram a polícia, que reprimiu violentamente uma manifestação do povo. Muitos destes policiais, com certeza, foram alunos destes, ou de outros, professores, mas mesmo assim usaram da força física, bruta, agrediram pessoas que ali estavam para acompanhar uma discussão em uma sessão pública. Muitos de nós, professores, já passaram por situação parecida em seus Estados. Ao lutar pelos seus direitos, ao ficar em greve, sofrer agressão da polícia, ser recebido com a tropa de choque e os cachorros, com bomba de gás lacrimogênio. Não, não estou descrevendo uma situação de guerra. Não estou descrevendo uma situação contra terroris...
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