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João Delfiol Construções

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Escola pública e elite

Ontem recebi uma mensagem falando de um projeto de Lei de Cristóvam Buarque (http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166) , ex-ministro da Educação, no qual ele propõe que todo servidor público eleito (vereador, deputado, senador, prefeito) sejam obrigados, por lei, a matricular seus filhos na escola pública, o que, segundo o projeto, corrigirá um problema histórico, pois desde os primórdios de nossa história, os filhos dessas pessoas, funcionários públicos, colocam seus filhos na escola particular, porque a consideram de melhor qualidade, que tem melhor infra-estrutura para receber seus filhos.
Por terem seus filhos frequentando escolas particulares, não tem envidado maiores esforços para melhorar a qualidade de escola pública, pois nela estão os filhos do povo, dos pobres.
Gostei muito dessa ideia do Cristóvam, dessa forma, se for aprovado o projeto, quem sabe não veremos então os nossos governantes, legisladores realmente criando condições para melhorar a escola pública de fato, não apenas no discurso, na propaganda.
A esse respeito, sobre Educação, vi na revista Nova Escola, uma matéria falando sobre o que melhora a escola, a aprendizagem dos alunos, logo no início da matéria, li um trecho que me intrigou muito e que tem a ver com o discutido acima. A revista defende que não há, necessariamente, impacto sobre a aprendizagem o fato de estudar em uma escola com boa infra-estrutura.
Se isso realmente fosse verdade, por que os filhos da elite brasileira freqüentam escolas particulares, que possuem seguranças uniformizados em seus portões? Por que as escolas são bonitas, limpas, bem organizadas? Por que há então funcionários para mantê-las sempre limpas? Por que há então boas bibliotecas e quadras esportivas? Por que em todos os espaços há funcionários suficientes para realizar os trabalhos para o bom andamento das atividades docentes e dicentes?
Será que um Diretor de escola particular precisa abandonar seus afazeres para abrir o portão da escola? Ou mesmo para fechá-lo? Ou ainda atender no guichê da Secretaria? Será que o vice-diretor ou diretor auxiliar, seja qual for o nome, precisa deixar o seu trabalho para fazer as vezes de um inspetor ou bedel?
Como vêem o Projeto de lei citado acima, pode não ser uma solução para a Educação pública, mas vai obrigar os dirigentes a pensarem melhor os destinos da escola pública, em qualquer lugar desse nosso imenso País.

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