Estive fotografando uma planta que tem no meu quintal. Não que ela sejamuito diferente de outras flores que existem por aqui, nos jardins (poucos) das casas vizinhas, mas por se tratar de uma planta muito insistente.
Logo que nos mudamos, ela havia florado. Belas flores rosadas. De um rosa bem claro. Apenas duas flores, irmanadas no mesmo talo, na cor, no tamanho. Depois dessa florada tímida, ainda sob um final de outono, ainda quente, mais se parecendo com verão, as flores morreram, como já dizia o poema "se nasce, morre, nasce, morre...” (Haroldo de Campos)... o ciclo da vida ou da morte. Aí veio a surpresa: apareceram umas lagartas. Aos poucos as poucas se transformaram em muitas: gordas, pretas/amarelas, ágeis. Saíam da planta e faziam o trajeto até a porta de casa, onde adentravam se tivessem chance. Horrorizados com tal invasão, que parecia não ter fim, porque esmagávamos uma logo surgia outra, fomos assim obrigados a cortar o mal pela raiz. Fomos, porque foi a meu pedido, que meu marido pegou uma enxada, ceifou a planta o mais que pode. Mas não terminou aí, porque a cada dez ou quinze dias lá estavam as folhas re-nascendo, com elas as lagartas re-aparecendo, o que nos obrigava a cortar novamente a planta.
Chegou o inverno e com ele: as chuvas. E com as chuvas, a terra feliz, as raízes da planta fizeram seu trabalho brilhantemente, pois irrigaram todo o resto da planta com água e tudo o mais que a terra generosamente oferece a todas as plantas indistintamente. Resultado: apareceram longos talos com botões.
O que fiz? Estou diariamente apreciando as únicas flores que floresceram, mesmo lutando com meu horror pelas lagartas, se abrem de duas em duas, a cada dia, convidando-me a contemplar o espetáculo da vida.
Quer conhecer essa planta tão insistente? Veja a foto abaixo!
Logo que nos mudamos, ela havia florado. Belas flores rosadas. De um rosa bem claro. Apenas duas flores, irmanadas no mesmo talo, na cor, no tamanho. Depois dessa florada tímida, ainda sob um final de outono, ainda quente, mais se parecendo com verão, as flores morreram, como já dizia o poema "se nasce, morre, nasce, morre...” (Haroldo de Campos)... o ciclo da vida ou da morte. Aí veio a surpresa: apareceram umas lagartas. Aos poucos as poucas se transformaram em muitas: gordas, pretas/amarelas, ágeis. Saíam da planta e faziam o trajeto até a porta de casa, onde adentravam se tivessem chance. Horrorizados com tal invasão, que parecia não ter fim, porque esmagávamos uma logo surgia outra, fomos assim obrigados a cortar o mal pela raiz. Fomos, porque foi a meu pedido, que meu marido pegou uma enxada, ceifou a planta o mais que pode. Mas não terminou aí, porque a cada dez ou quinze dias lá estavam as folhas re-nascendo, com elas as lagartas re-aparecendo, o que nos obrigava a cortar novamente a planta.
Chegou o inverno e com ele: as chuvas. E com as chuvas, a terra feliz, as raízes da planta fizeram seu trabalho brilhantemente, pois irrigaram todo o resto da planta com água e tudo o mais que a terra generosamente oferece a todas as plantas indistintamente. Resultado: apareceram longos talos com botões.
O que fiz? Estou diariamente apreciando as únicas flores que floresceram, mesmo lutando com meu horror pelas lagartas, se abrem de duas em duas, a cada dia, convidando-me a contemplar o espetáculo da vida.
Quer conhecer essa planta tão insistente? Veja a foto abaixo!
Comentários