
Onde começa a formação do cidadão? Muitos falam da formação do cidadão na escola. Sempre que ando pelas ruas vou observando, como diz Rubem Alves, citando os Gregos, as crianças de se assombra com o banal, vou me assombrando com cenas “banais”. Quais?
Dia desses passei em frente a uma UBS, Unidade Básica de Saúde, até aí tudo normal. Uma construção: um prédio com salas, consultórios, banheiros. Na calçada em frente a essa UBS é que vi uma cena que me intrigou muito, me levou a pensar na formação do cidadão.
Ficou curioso? Qual seria essa cena banal, mas intrigante?
Uma mãe, acredito eu que fosse, já com cabelos meio grisalhos, com seu filho (ou neto) colocando-o para fazer xixi na calçada, ou melhor, no bueiro logo em frente ao Posto de Saúde. O que há de mal nisso? Se ela não estivesse a poucos passos de um banheiro, talvez nada, porque crianças até certa idade têm dificuldades para controlar seus esfíncteres.
Mas e nesse caso, qual a lição que a mãe dava ao seu filho, homem, macho?
Ela ensinava ao seu filho (neto) na prática, que quando um homem sentir vontade de urinar, ele é macho, pode abrir as calças, a céu aberto, em frente aos transeuntes, homens e mulheres, e colocar seus órgãos genitais para fora e “fazer o serviço” sem cerimônia.
Além de estar ensinando isso à criança, está implicitamente dizendo a ela que a cidade é um banheiro a céu aberto. São esses os futuros “cidadãos”, aqueles que andam de ônibus, tomam refrigerante, comem salgadinho, abrem a janelinha do coletivo, jogam o seu lixo nas nossas ruas. Esses “cidadãos” quando viajam pelas rodovias brasileiras saem jogando toda espécie de lixo pelas janelas de seus carros populares ou não.
E aí, meu caro leitor, onde principia a formação do cidadão?
Dia desses passei em frente a uma UBS, Unidade Básica de Saúde, até aí tudo normal. Uma construção: um prédio com salas, consultórios, banheiros. Na calçada em frente a essa UBS é que vi uma cena que me intrigou muito, me levou a pensar na formação do cidadão.
Ficou curioso? Qual seria essa cena banal, mas intrigante?
Uma mãe, acredito eu que fosse, já com cabelos meio grisalhos, com seu filho (ou neto) colocando-o para fazer xixi na calçada, ou melhor, no bueiro logo em frente ao Posto de Saúde. O que há de mal nisso? Se ela não estivesse a poucos passos de um banheiro, talvez nada, porque crianças até certa idade têm dificuldades para controlar seus esfíncteres.
Mas e nesse caso, qual a lição que a mãe dava ao seu filho, homem, macho?
Ela ensinava ao seu filho (neto) na prática, que quando um homem sentir vontade de urinar, ele é macho, pode abrir as calças, a céu aberto, em frente aos transeuntes, homens e mulheres, e colocar seus órgãos genitais para fora e “fazer o serviço” sem cerimônia.
Além de estar ensinando isso à criança, está implicitamente dizendo a ela que a cidade é um banheiro a céu aberto. São esses os futuros “cidadãos”, aqueles que andam de ônibus, tomam refrigerante, comem salgadinho, abrem a janelinha do coletivo, jogam o seu lixo nas nossas ruas. Esses “cidadãos” quando viajam pelas rodovias brasileiras saem jogando toda espécie de lixo pelas janelas de seus carros populares ou não.
E aí, meu caro leitor, onde principia a formação do cidadão?
Comentários