Acabei de ler uma apresentação, das tantas que recebemos por e-mail diariamente, que trazia algumas frases do Rubem Alves.
Frases sobre crianças, professores, alunos, sobre aprender a ver.
Uma delas falava do assombro da criança, quando guiada pelo adulto, vai aprendendo a ver as coisas desse mundo, mais que ver vai aprendendo a representar essas coisas por meio das palavras.
Vendo essa apresentação muitos pensamentos me vieram à mente, como uma enxurrada de idéias, mas a mais marcante foi a visão de um dia na varanda com minha sobrinha, Gabriela, que agora tem quase três anos.
Uma tarde, eu e Gabriela, menor ainda e que quase não falava, mas já entendia, já sentia... Muito bem! Estávamos as duas na varanda, eu segurando-a no colo, em uma tarde preguiçosa, de um dia de verão, quando de repente começou a soprar um vento mais forte, muito gostoso. Quando falei pra ela: olha, sente o vento!!! Ela se curvou para a frente, como se fosse voar, abriu os bracinhos, fechou os olhos, e... sentiu aquele vento delicioso acariciar sua pele pela primeira vez!!!
Não me lembro das minhas sensações, quando criança, mas vendo o prazer da Gabi ao provar pela primeira vez o carinho do vento na sua pele, nos cabelos, imaginei que eu provavelmente teria tido essas sensações: de prazer, de descoberta.
Concordo com Rubem Alves quando ele diz que ““Educar é mostrar a vida
a quem ainda não a viu.”
Nós, professores e educadores, precisamos nos retro-alimentar diariamente desse desejo e desse prazer de mostrar a vida a quem nunca a viu, não apenas aos nossos filhos ou sobrinhos, mas ter em mente que como professores também temos esse papel!
Encerro esse texto concordando com Alves quando disse que ““Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci.Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore ou para o curioso das simetrias das folhas.”
Frases sobre crianças, professores, alunos, sobre aprender a ver.
Uma delas falava do assombro da criança, quando guiada pelo adulto, vai aprendendo a ver as coisas desse mundo, mais que ver vai aprendendo a representar essas coisas por meio das palavras.
Vendo essa apresentação muitos pensamentos me vieram à mente, como uma enxurrada de idéias, mas a mais marcante foi a visão de um dia na varanda com minha sobrinha, Gabriela, que agora tem quase três anos.
Uma tarde, eu e Gabriela, menor ainda e que quase não falava, mas já entendia, já sentia... Muito bem! Estávamos as duas na varanda, eu segurando-a no colo, em uma tarde preguiçosa, de um dia de verão, quando de repente começou a soprar um vento mais forte, muito gostoso. Quando falei pra ela: olha, sente o vento!!! Ela se curvou para a frente, como se fosse voar, abriu os bracinhos, fechou os olhos, e... sentiu aquele vento delicioso acariciar sua pele pela primeira vez!!!
Não me lembro das minhas sensações, quando criança, mas vendo o prazer da Gabi ao provar pela primeira vez o carinho do vento na sua pele, nos cabelos, imaginei que eu provavelmente teria tido essas sensações: de prazer, de descoberta.
Concordo com Rubem Alves quando ele diz que ““Educar é mostrar a vida
a quem ainda não a viu.”
Nós, professores e educadores, precisamos nos retro-alimentar diariamente desse desejo e desse prazer de mostrar a vida a quem nunca a viu, não apenas aos nossos filhos ou sobrinhos, mas ter em mente que como professores também temos esse papel!
Encerro esse texto concordando com Alves quando disse que ““Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci.Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore ou para o curioso das simetrias das folhas.”
Comentários