Estive
novamente na Pinacoteca, visitando e revisitando obras, espaços. Fotografei
peças, pessoas, luminosidades.
Muitas
coisas me chamaram a atenção, pois permaneci, visitando as exposições, por
várias horas. Observei muito, fui registrando em imagens algumas destas coisas.
As
obras estão estrategicamente colocadas, em alguns casos, aproveitando a luz
natural do ambiente, que é refletida por vidros, seja no teto, nas janelas,
portas.
Observei
o movimento das pessoas, adultos e crianças, pelos amplos espaços e a
observação que faziam do que estava sendo visto. As crianças viam, paravam para
observar, curtir, uma obra muito colorida, que esguicha água por vários
orifícios. Esta obra colorida fica próxima ao elevador. Ela é composta de
várias mulheres rechonchudas e com roupas muito coloridas. É intitulada Fonte
das Nanás, 1974, da artista plástica Niki de Saint Phalle. Várias crianças
paravam ao lado dela, subiam no patamar que a rodeia, ficavam com os olhinhos
grudados nela.
Já para
os adultos era mais difícil, ao menos para mim, verificar as predileções por
esta ou aquela, pois passeavam por todos os espaços, tiravam fotos da obra,
postando-se ao lado dela, enfim fazendo inúmeros registros.
Falando
em registros, a fotografia, neste dia, foi uma das coisas que também me
chamaram a atenção. Vi inúmeras pessoas com máquinas fotográficas digitais
compactas, semiprofissionais, profissionais, celulares. Isto mostra o quanto a
fotografia se popularizou. Arrisco a dizer que estamos vivendo a era da imagem,
mais até do que da palavra.
Também
verifiquei a diversidade de públicos no Museu, pois é um local de fácil acesso,
ao lado da Estação da Luz, centro de São Paulo, também perto do Museu da Nossa
Língua Portuguesa. Além da proximidade de outros museus, aos sábados a
visitação é gratuita, o que também contribui para a ampliação da
visitação.
Além
das obras no interior da Pinacoteca há diversas delas espalhadas pelo Jardim da
Luz. Entre elas há algumas de Victor Brecheret e de diversos outros artistas
também, todas identificadas.
Além
das obras de arte expostas a natureza do Jardim é um show à parte. Tem uma
diversidade de árvores, que deixam o ambiente muito mais gostoso. As pessoas
caminham, observam as esculturas e as plantas, há aqueles que leem, conversam,
tomam sorvete.
Cada
vez que retorno à Pinacoteca sempre percebo detalhes, que não tinha observado
antes. Um destes detalhes, que observei desta vez, é que existem reproduções de
algumas obras famosas, feitas por artistas brasileiros, mas todas identificadas
como reproduções.
Abaixo
fotos que mostram um pouco do que contei!
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