Recentemente escrevi um texto,
que postei aqui no blog, falando da beleza dos ipês, que florescem nesta época
do ano, no finzinho do outono e começo do inverno.
As árvores se renovam, perdem
todas as folhas, ficam parecendo mortas, decrépitas árvores nuas e negras pelas
ruas da cidade. Passam um tempo assim, despercebidas, como se tivessem
desaparecido, sumido.
Sem avisar ninguém vão se
cobrindo de flores. Nesta época, final de maio e começo de junho, as flores
estão cobrindo os ipês rosas, cujas flores se aglomeram em fantásticos buquês
redondos, cheirosos, encantadores, um prêmio para nossos olhos cansados da
rotina diária, da mesmice do nosso cotidiano corrido, cheio de pressa, de urgência,
sem tempo para observar a natureza se recompondo minuto a minuto, para mais
tarde nos presentear com flores, frutas, pequenos insetos, uns chatos, outros
inofensivos.
Quando escrevi o primeiro texto,
não tinha nenhuma foto que mostrasse em toda sua beleza e majestade os ipês
floridos, mas isto foi resolvido com uma caminhada pelas ruas da cidade,
vagarosamente em uma preguiçosa manhã de domingo.
A minha saída fotográfica foi
focada nos ipês, de todos os tamanhos, uns mais maltratados pelos homens, deixados
sem parte de sua copa para preservar os fios de energia, outros sem espaço para
receber árvores em suas raízes devido ao pequeno espaço deixado para elas nas
calçadas, mas mesmo assim eles se mostram generosos, nos seus galhos brotam os
enormes buquês de flores, cujos galhos que os sustentam são finos, frágeis, mas
também são fortes, pois garantem a segurança para as flores pelo tempo que
viverem, precisarem de sustentação.
Para compartilhar com vocês, além
das singelas palavras que escrevi, deixo algumas imagens para ilustrá-las.
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