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Mostrando postagens de setembro, 2011

João Delfiol Construções

João Delfiol Construções

RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

Os professores do Ceará e a democracia

Ontem assisti uma reportagem falando de mais um capítulo da greve dos professores no Ceará. Neste capítulo, os professores foram até a Assembléia Legislativa de seu Estado defender seus direitos, em uma sessão onde seriam discutidos. Nesta casa, onde se escrevem e aprovam as leis em benefício do povo (?) foram barrados, proibidos de entrar. Não apenas isto, chamaram a polícia, que reprimiu violentamente uma manifestação do povo. Muitos destes policiais, com certeza, foram alunos destes, ou de outros, professores, mas mesmo assim usaram da força física, bruta, agrediram pessoas que ali estavam para acompanhar uma discussão em uma sessão pública. Muitos de nós, professores, já passaram por situação parecida em seus Estados. Ao lutar pelos seus direitos, ao ficar em greve, sofrer agressão da polícia, ser recebido com a tropa de choque e os cachorros, com bomba de gás lacrimogênio. Não, não estou descrevendo uma situação de guerra. Não estou descrevendo uma situação contra terroris

Nova novela das seis e as crianças

Novela das seis. Primeiro capítulo. Cenas belíssimas da paisagem do Sul. Cenas com o casal protagonista no melhor estilo de um filme famoso, onde duas crianças ficam presas em uma ilha paradisíaca, lembram-se deste filme? A Lagoa Azul.   O casalzinho, criados juntos, mas não irmãos, descobrem o amor. Esta também é a tônica da novela. No primeiro capítulo o casalzinho da novela também nada em uma lagoa paradisíaca, azul, mocinho de samba-canção, mocinha de camisola transparente ou camisete, não importa! A transparência mostrando os seios fartos, desnudos, o corpo. A que veio a novela? Será que teremos no decorrer dos capítulos a belíssima paisagem do Rio Grande do Sul? Ou voltaremos aos capítulos gravados em estúdio? Os “mocinhos”, jovens apaixonados, que sofrerão muito por viver um amor condenado pela família, continuarão juntos? O amor sobreviverá? As cenas com belos corpos expostos no horário das 18h00 terão sequência? Não sei se observaram, mas sumiram das telas de tv aq

Algumas palavras sobre Educação

Não gosto de ficar opinando sobre Educação, mas acabei de ler um texto de um jornal de Barbacena-MG, onde em vários parágrafos ou autor tece inúmeros comentários elogiosos às fantásticas escolas particulares, onde, segundo ele, os professores são ótimos, tem talentos adicionais, que usam em suas aulas no “palco” da sala de aula. E não para por aí. Acho que o que falta dizer, não deve ser diferente lá, é que muitos dos professores que atuam nas escolas particulares, também atuam nas redes públicas. Que há professores nas redes públicas que se esmeram para fazer o melhor. Há professores que tocam violão e cantam, adaptando seus conteúdos para os tornarem mais atraentes aos alunos. Há professores que fizeram mestrado no Brasil, cursos no exterior, que escreveram livros, que desenvolvem projetos inovadores. Mas por que não se falam destes profissionais? Porque estes trabalhos não aparecem? Porque a mídia precisa de acontecimentos que chamem a atenção, que causem impacto. Quais

O que são nossas lembranças? Imagens? Sons? Cheiros?

Há memórias que são ativadas por cheiros, sons, imagens, músicas, sabores. Todos temos esta capacidade de ativar com uma destas sensações memórias há muito esquecidas, que a um simples toque, um cheiro que toca seu nariz, entra pelas narinas, vai até o cérebro e pronto, se fez a mágica! Surge aquele imagem nítida de algo vivido há pouco ou muito tempo. Neste momento se fecharmos os olhos, poderemos sentir tudo que envolveu aquele momento: o vento, o perfume, o arrepio, o toque, a música. Também sinto isto! Há pouco ouvia uma música, antiga, “Moendo café”, que me trouxe lembranças especiais. Quando criança em uma festa da escola, acho que do folclore, dancei esta música vestida com um vestido marrom e com delicadas flores amarelas, um chapéu de palha, uma peneira enfeitada com fitas amarelas, ao som desta música, eu e mais várias colegas de turma desenvolvíamos uma coreografia que tinha a ver com a música, com a história do Estado do Paraná, e de minha cidade natal, a cultura do caf