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Mostrando postagens de junho, 2013

João Delfiol Construções

João Delfiol Construções

RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

Rapidez voraz do tempo

Hoje acabei de ler, na internet, em uma página de jornal, na tela do meu netbook, esta data “30 de junho de 2013”. Esta data me remeteu a outras falas, deste, e de outros anos, tantas vezes repetidas por todos nós, todos os anos, como se fosse um mantra. “Nossa, como este ano está passando rápido.” Ou ainda aquela, parecida, também repetida anualmente. “Já estamos em maio, junho, em breve estaremos comemorando o Natal”. São tantas as frases semelhantes a estas, mas todas elas constatando a irreversível rapidez do tempo, a curta duração de nossas vidas. Você não concorda que a vida é curta? Talvez agora não, pois talvez esteja com vinte, 25, 30 anos. Ou ainda seja uma criança, um adolescente, para quem ganhar mais anos de vida significa ganhar liberdade, talvez ficar dono do próprio nariz. Também fui adolescente, acho que também devo ter pensado assim, apesar de não ter esta urgência de sair de casa, nem mesmo a urgência de fazer coisas “proibidas” a um adolescente. Mas falan

Grandes corruptos e pequenos corruptores

Fico vendo manifestações, postagens contra a corrupção, entre outros assuntos que estão em pauta nos jornais e redes sociais. Na semana passada vi uma postagem no facebook, que fazia um paralelo entre a corrupção dos políticos e a corrupção do povo. Também lembro de histórias que ouvi, de pessoas comuns, funcionários públicos, que no exercício do seu cargo, já ouviram de pessoas simples, pessoas do povo, solicitações insólitas, para não dizer desonestas. Algumas destes “pedidos” conto abaixo, sem citar nomes, para não expor os envolvidos. Um diretor de escola, que ouve um destes pedidos “inocentes” de uma mãe de um “adolescente” de 16 anos, inscrito e recebedor do Bolsa Família. O adolescente em questão, casado, mora com a mulher em outra casa, mas a mãe dele recebe o auxílio do governo federal, cujo intuito é manter crianças e adolescentes na escola. O aluno muito faltoso, coisa que vai contra as regras do famoso programa de transferência de renda. A mãe, após saber que perde

Um postal e uma paixão proibida

Sou apaixonada por cartões postais. Tenho uma modesta coleção, que começou por acaso. Quando tinha uns quatorze anos, morava no interior do Paraná, meu irmão mais velho, de uma família de seis, se mudou para São Paulo. São Paulo para mim, nesta época, era um local intangível, inacessível. Comecei a conhecer um pouquinho de São Paulo, após ganhar quatro postais, que guardo até hoje. Um deles, me lembro bem, do metrô. Nele aparece um trem parado na estação, enquanto algumas pessoas, estão indo em sua direção. As roupas destas pessoas, já denunciam que a foto deve ter sido tirada no final dos anos 1970. Com o tempo comecei a comprar cartões postais nas cidades onde passava. Não muitas. Todas no Brasil. Comecei a falar, aos amigos, que gostava de cartões postais. Desde então passei a receber pelo Correio, de amigos que viajavam a cidades do Brasil ou do exterior, ou ainda de amigos, que moram ou se mudaram para outros países. Amigos reais, que conheci pessoalmente, amigos virtuais,

Olhares singulares

Tenho tirado muitas fotos por onde vou. Seja no cotidiano, seja viajando em férias, aos finais de semana. Registro o que vejo, o que acho que vejo, o que sinto. Nestes registros, mostro paisagens, casas, igrejas, ruas, prédios, animais, entre eles, o bicho homem. Nele, em especial, tento captar sua essência, ou o que ele deixa ver nos gestos, no olhar. O olhar me impressiona muito. Seja quando vejo rostos que não conheço na TV, ou rostos conhecidos, ou vistos pela primeira vez. Sempre os olhos me embriagam, pois fico contemplando o formato dos olhos, a cor, o jeito de olhar. Alguns têm um brilho especial, uma ternura, uma bondade refletida no olhar calmo, nos gestos brandos, nas palavras amenas. Há alguns anos, em visita a um tio no Paraná, tirei uma das últimas fotos dele, senão a última. Pedi para tirar uma foto dele. Ele estava sentado em um sofá, conversando. Quando disse que ia tirar uma foto, ele se virou, sem se levantar, olhou diretamente para a câmera. Quando retornei p

Tempo, tempo, tempo...

Quem não pensa ou não fala sobre o tempo? Vivemos correndo atrás dele. Vivemos contanto seus dias, suas horas, seus minutos. Vivemos constatando todos os dias como ele parece cada vez mais curto. Como ele parece tão mínimo quando fazemos algo que gostamos. Ao contrário como ele demora passar quanto estamos em um leito de hospital, ou ainda fazendo algo que não gostamos. Imagino como deve ser longo o tempo para aquela criança, num dia de sábado ensolarado, ele sentadinho, sentindo o brilho do sol nas costas, enquanto ouve o Professor de Inglês relembrando o verbo to be. Não me preocupava com ele, quando criança, afinal para mim parecia eterno, passava devagar... Há alguns anos um amigo, mais velho que eu, talvez uns 15 anos, quase perto de se aposentar, me disse, em meio a uma conversa trivial, “Trabalhei muito sempre. Agora vejo que passei inúmeras horas fechado, sem ver o sol, sem fazer as coisas que gosto.” Após esta fala continuamos falando disto, da incoerência da vida, dos co

Imagens do interior

Tenho escrito, neste blog, muitos textos sobre diversos assuntos. Tenho fotografado bastante também, seja em pequenas saídas fotográficas que realizamos, eu e meu marido, em cidades da região onde moramos. Nestas imagens mostramos um pouco de tudo que vemos: arquitetura, pessoas, paisagens... Mas não cheguei a publicar estas fotos no blog, divulgo algumas no facebook para os amigos, muitas são muito elogiadas, comentadas, compartilhadas. Destes compartilhamentos surgiu recentemente uma oportunidade de publicar duas fotos em um livro, que tratará da História de uma pequena cidade da região, o que me deixou muito feliz! Assim que sair este livro, divulgarei aqui! Pensando nisto tudo, resolvi escrever este texto e compartilhar, em imagens, um pouco do que tenho visto, aprendido em rápidas incursões em algumas simpáticas cidades da região centro-oeste de São Paulo. Espero que gostem, que por meio das imagens, conheçam um pouco mais do interior este Estado, que recebe a tantos, de