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Mostrando postagens de março, 2011

João Delfiol Construções

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RETROSPECTIVA DO BLOG

Criado com o Padlet

STAROUP: propagandas, história e futuro da marca

Você se lembra desta marca? Sabe de qual produto? Não?????!!!!!! Pois bem... vou refrescar a memória daqueles que estão nos "enta", dos mais jovens que nunca ouviram esta palavra. Quando eu era adolescente, o que não faz muito tempo, o jeans, que mais se ouvia falar, cujas propagandas eram inteligentíssimas, bem feitas, ainda por cima engajadas, eram da Staroup.  Uma delas foi premiada internacionalmente, porque mostrava o engajamento dos jovens, que eram ousados, corajosos, lutavam contra o regime da época: a Ditadura Militar.  Esta propaganda, famosíssima, ganhadora do Leão de Ouro em Cannes, foi pensada, pelo não menos famoso, Washington Olivetto, da Agência W. Brasil. Quer conhecê-la? Acesse e conheça! Além deste premiado, há outros. Há o comercial abaixo, que mostra a então adolescente, Viviane Pasmanter, no papel da gordinha, que quer usar um jeans da Staroup e faz uma verdadeira maratona para conseguir alcançar seu objetivo. A qualidade do vídeo não é muito bo

Marcas do tempo

Há algum tempo, meio angustiada com a idade, comprei um livro da Lya Luft, no qual ela falava das perdas que temos no decorrer de nossa vida, consequentemente da idade. Li o livro, foi uma ótima leitura, me ajudou a entender alguns sentimentos, inquietações, perdas, por que não? Vamos perdendo pais, tios, amigos, nossa imagem de nós mesmos. O tempo inexorável, como disse alguém, vai agindo sobre nós, mudando nosso corpo. Algumas mudanças vamos “mascarando”, como os cabelos brancos, que vamos cobrindo com uma tintura, o que para a mulher não é difícil, porque faz muito bem ao ego, quando mudamos a cor do cabelo, o corte, alguém nos diz: “Ficou ótima essa cor pra você” ou então “Nossa, você está poderosa!” Mesmo com esses cuidados e outros como a caminhada, para perder uns quilinhos, a rapidez dos passos, tentarmos ficar “antenadas” com o mundo da informática e as novidades, há coisas que não tem jeito. Acredito que para cada um essa constatação acontece de alguma forma. Vejo as sessento

OS DEDOS DA MOÇA E A MATEMÁTICA

Sou uma pessoa atenta, observadora. Atenta às coisas que vejo e ouço no cotidiano, porque delas surgem idéias para textos, de todos os tipos. Hoje ao ir até rodoviária, aproveitei para comprar um cartão para recarga de celular, porque não voltaria a passar pela Banca de Jornais para poder efetuar esta tarefa. Até aí nada de mais, um dia comum, atividades comuns, de uma pessoa comum. Mas o que tem de especial em uma compra de cartão de recarga? Nada, se a história terminasse aí. Pedi para a moça do caixa um cartão de recarga de vinte e cinco reais, uma coca-cola lata, um sorvete. Para pagar tudo isto, dei trinta reais. Perguntei quanto ficou tudo, ela respondeu “Vinte e dois reais!”. Olhei na tela do computador, vi que ela havia colocado um cartão de dezessete reais, falei que estava errado, porque comprei um de vinte e cinco, mais o refrigerante e o sorvete. Ela olhou os valores na tela. Confirmou que realmente havia errado. Em seguida veio aquilo que me deixou boquiaberta! P

Algumas palavras sobre a entrevista do Deputado Marco Maia no Roda Viva

Caros seguidores e internautas, nesta semana assisti um trecho do Programa Roda Viva, que está de cara nova, porque além de um visual novo, a apresentadora é a Marília Gabriela, que também participa dos debates juntamente com outros jornalistas famosos dos principais jornais. No programa citado o entrevistado era o Deputado do PT gaúcho, Marco Maia, mais novo presidente da Câmara dos Deputados, cargo que ocupará por dois anos. Porque resolvi falar deste Programa? Primeiro porque assisti, segundo porque o que vi e ouvi é digno de comentários, aconselho-os a assistir para comprovar as críticas aqui feitas. Pontos da entrevista: - o político sempre mostrava o que aconteceu "de positivo", fazendo ouvidos moucos aos questionamentos sobre corrupção, sobre a reforma milionária da Casa (mansão), onde ele morará enquanto for presidente da Câmara. - como todo político se desviava das questões polêmicas, igual ao personagem principal do filme Matrix, desviando-se das balas do inimigo. -

Por que escrevo?

Há algum tempo atrás, quando estava em sala de aula, realizei um trabalho com os alunos sobre relatos autobiográficos. Um dos textos utilizados para isto começava com uma pergunta “Por que escrevo?”. A ela respondiam escritores famosos, jornalistas. Hoje eu me fiz esta pergunta. Por que escrevo? Começou com um simples blog , sem grandes pretensões, onde publicava alguns textos, raramente, opiniões sobre leituras. Nada mais. Esta iniciativa ficou abandonada em algum lugar do weblogger . O tempo passou e os blogs se tornaram mais do que um diário de adolescentes. Utilizado como meio para divulgar notícias de guerras, pois era mais ágil, o texto mais informal, mas não menos verdadeiro, era o cidadão testemunhando sua História, os fatos, publicando-os. Resolvi renovar meu blog , mudei-o de provedor. Comecei a escrever textos com mais periodicidade. Paralelo a isto, comecei a escrever textos com histórias de família, histórias ouvidas, mas sem compromisso com a realidade, sempre juntando u

Reciclagem e a dificuldade de destinar materiais recicláveis

Na cidade onde moramos, não muito distante da capital, temos situações bem interessantes em relação ao Meio Ambiente. A região é muito bonita, famosa, tem muitas áreas verdes, muitos rios, riachos, passa até um enorme rio por aqui. Por tudo isto poderia se pensar, que há uma grande preocupação pela preservação de toda esta beleza, em especial das águas, mas infelizmente não é isto que acontece. Vou dar apenas um exemplo: a coleta seletiva do lixo. Ela existe em uma parte da cidade, pequena, portanto a maior parte do lixo vai para o Lixão ou para o Aterro Sanitário, que ainda não conheço. Por mais de um ano separamos o lixo reciclável, tentamos dar uma destinação adequada para ele. Primeira tentativa foi levar para um Supermercado que tem uma central de recolhimento de recicláveis, mas tínhamos que ir até lá, mesmo que não fôssemos comprar nada, o local fica distante do centro da cidade e de outros mercados. Combinei uma vez que viesse alguém da Cooperativa retirar o material que havia

SIMPLESMENTE AMIGO

Me propus a escrever um texto sobre um amigo. Mas o que falar de alguém que podemos chamar de amigo? Primeiro que o conheço há muito tempo, há mais de uma década. Acho que apenas isto talvez não o qualifique como meu amigo. Mas acredito que dizer que neste período tivemos alguns desentendimentos profissionais, que ao final tudo se resolveu sem restar mágoas, nem raiva, nem ressentimentos, ajuda a dimensionar um pouco da amizade. Dizer que somos muito diferentes em tudo: idade, humor, personalidade, mesmo assim nossa amizade perdura, também mostra o quanto o sentimento verdadeiro supera diferenças. Talvez você, leitor, esteja pensando... Mas só isto não quer dizer nada! Mas este amigo, em uma época difícil de nossa vida profissional, lutou para que eu retornasse ao meu trabalho, após uma crise. Lutou, envidou todos os esforços para que eu pudesse retornar a trabalhar na mesma equipe dele. Nesta época nos conhecíamos pouco, porque estávamos trabalhando juntos há uns 3

O garoto dentro do homem

“ Todas as misérias verdadeiras são interiores e causadas por nós mesmos. Erradamente, julgamos que elas vêm de fora, mas nós é que as formamos dentro de nós, com a nossa própria substância.” (Jacques Anatole France, poeta e romancista francês) Conheço uma pessoa, há muitos anos, que, vindo de boa família, foi mudando muito com os anos. Do garoto simples, irmão mais velho de seis, quase nada resta. Casou-se cedo. Casamento não era muito do gosto das famílias, mas se casaram. O amor parecia ser muito. Talvez fosse diminuir as distâncias, aproximar as famílias. O tempo foi passando, o jovem, mudando suas atitudes em relação aos pais, irmãos, se distanciando. Mesmo vendo-os raramente, não havia mais aquele companheirismo, nem a solidariedade. Tempos difíceis para a família. Problemas financeiros, de saúde. A família original foi ficando... para trás. Ele continuou sua vida, ao lado da mulher escolhida, dos filhos. Os anos passaram. Os desentendimentos do casal vieram (e continua